2.9.11
Mobilidade Urbana
Em entrevista à revista Brasileiros, Renata Falzoni - que já figurou aqui no Barco -, fala sobre mobilidade urbana e os novos paradigmas a serem quebrados nas cidades brasileiras. Há hoje um uso excessivo do carro enquanto automóvel, e as políticas públicas permitem que toda a infraestrutura logística das cidades gire em torno de pavimentar ruas e construir estacionamentos, o que torna inviável a qualidade de vida numa grande metrópole como São Paulo. Para entender melhor, veja o vídeo acima.
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4 ANOS D'O BARCO!
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É, amigos. Chegamos aos trancos neste aniversário de quatro anos. Tá, foi ontem, mas eu não estou nem aí.
Chegamos a mais de 370 mil visitas em quase 900 posts. Tenho de admitir que preciso rever nosso baú e reatualizar links e textos; assim como voltar a postar, já que os últimos meses estive bastante ausente.
Mas o vento já bate em popa, e nos lançamos novamente dos rios impassíveis direto ao mar aberto. Um brinde!
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É, amigos. Chegamos aos trancos neste aniversário de quatro anos. Tá, foi ontem, mas eu não estou nem aí.
Chegamos a mais de 370 mil visitas em quase 900 posts. Tenho de admitir que preciso rever nosso baú e reatualizar links e textos; assim como voltar a postar, já que os últimos meses estive bastante ausente.
Mas o vento já bate em popa, e nos lançamos novamente dos rios impassíveis direto ao mar aberto. Um brinde!
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23.8.11
Lóki? (1974) - Arnaldo Baptista
Achei o SoundCloud do Arnaldo Baptista! E dele já pude "roubar" como bom pirata baús cheios de psicodelia mutante. Além de 66 músicas disponíveis em 5 discos: Lóki? (1974, abaixo), Let It Bed (2004), Singin' Alone (1982), Faremos uma Noitada Excelente (com Patrulha do Espaço, 1987), e Elo Perdido (com Patrulha do Espaço, 1977)... cada disco tem um texto explicativo anexado, o do Lóki? está abaixo:
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LÓKI? – ARNALDO BAPTISTA - (1974)
Para download: clique aqui!
Texto: Marcelo Dolabela
"Jean-Luc Godard, depois de experimentar várias radicalidades, demarcou o território impossível de um artista: “Ninguém faz duas revoluções”, e concluiu: “Ainda bem”. Era como se mandasse um recado e predestinasse uma outra voz para a esfinge, em forma de eufemismo, de paradoxo, de axioma.
João Gilberto fez a revolução bossanovística; Oswald de Andrade, o pau-brasil/antropófago; Hélio Oticica, os parangolés do experimentar o experimental. Com a Tropicália, que, antes de estabelecer plenamente, foi “abortada”, pelo AI-5 e suas seqüelas, talvez a maldição godardiana foi diferente, cada tropicalista seguiu seu rumo. Com os Mutantes, não foi diferente. Arnaldo Baptista – Rita Lee & Sérgio Dias escreveram parábolas dentro e a partir de parábolas. Viveram suas possibilidades coletivas, paralelas e individuais.
Arnaldo, na musicografia tropicalista e na própria música brasileira, é o artista que saques produziu para quebrar a maldição godardiana. Depois de ser o motor dos Mutantes. Depois de produzir os primeiros álbuns solos de Rita Lee _ Bluid up, 1970 e Hoje é o primeiro dia do resto da sua vida, de 1972. Depois de ir e vir. E partir para a carreira solo. Levou o conceito de radicalização ao extremo. Seu primeiro álbum-solo: Lóki? (Philips, 1974), é, até hoje, o disco mais visceralmente revolucionário da música brasileira . Com um instrumental mínimo – teclado (Arnaldo), contrabaixo (Liminha), bateria (Dinho) e backing-vocals (Rita Lee) – (o último encontro dos Mutantes), Lóki?, em dez canções, passa a limpo toda a era do rock and roll e o que poderia ter sido uma tropicália lisérgica. Sem dúvida, o melhor elenco de canções incluídas em um único
álbum.
O formato do álbum é conceituado. Os dois lados do disco abrem com canções chaves. O lado A com “Será que vou virar bolor” e o lado B “Ce ta pensando que sou Lóki?”. Ambas trazem as inquietações pós-Mutantes de Arnaldo. Qual o futuro? O esquecimento? (Bolor) ou A loucura? (Lóki?). As outras oito canções vão respondendo, cada uma, de uma forma e de um ponto-de-vista. A minimalista canção final “È fácil”, responde com uma melodia supertrabalhada e uma miniletra: nem o esquecimento nem a loucura, mas
a genialidade da música. É fácil!
As outras canções são: “Uma pessoa só”, única faixa herdada dos Mutantes, da época do A e o Z. Canção utópica que aponta para a plenitude da convivência humana, em um único corpo e em um único projeto de vida.
“Não estou nem ai” é a antítese de “Uma pessoa só”, o antípoda que nega os projetos utópicos e enfrenta o mundo material, o instant karma da vida cotidiana.
Continuando, a quarta canção do lado A é “Vou me afundar na lingerie” é a terceira possibilidade, nem o mundo utópico, nem a dureza da vida cotidiana, mas o hedoismo, o ócio, a prequiça como destruidores das opressões e barras-pesadas.
Fechando o lado A, a instrumental “Honky tonky”, com apenas Arnaldo no piano, em um misto de boogie woogie e levada trans-stoneana, trans-“Honky tonky woman”.
O lado B, depois de “Ce ta pensando que sou Lóki?”, traz “Desculpe”,uma releitura de “Desculpe, babe”, de Arnaldo Baptista & Rita Lee , do álbum A divina comédia ou ando meio desligado, dos Mutantes de 1969. É uma outra resposta para o impasse: esquecimento/ bolor/ lóki/ loucura. O “amor” como a grande questão. O dizer sim ou não. Perdoar ou não. Seguir em frente.
A terceira canção “Navegar de novo” é uma resposta concisa. É o bola pra frente”, “o enfrentar as intempéries” e “seguir”.
A Cançao sequinte “Te amo podes crer” é, talvez, a obra-prima das canções de amor do rock brasileiro. Em dois minutos e cinqüenta segundos, Arnaldo faz um tratado das dores de amores, um Werther, um Tristão e Isolda, um Romeu e Julieta com piano, sintetizador, contrabaixo elétrico e bateria. Fechando, a chave-de-ouro de “É fácil”.
E o conceito faz clique e se completa. Na era do CD, algumas informações se perdem, mas uma que, no vinil, fazia muito sentido ainda vale ser comentada. Os dois lados do disco (A e B) trazem exatamente 16 minutos e 50 segundos, nem um nem dois segundos a mais ou a menos. E no rodapé da ficha técnica, uma única nota: “Este disco é para ser ouvido em alto volume”. Aumentar o volume não só do aparelho, mas do rock e das emoções primitivas de cada um. (Marcelo Dolabela - bhz out/nov 1999)."
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LÓKI? – ARNALDO BAPTISTA - (1974)
Para download: clique aqui!
Texto: Marcelo Dolabela
"Jean-Luc Godard, depois de experimentar várias radicalidades, demarcou o território impossível de um artista: “Ninguém faz duas revoluções”, e concluiu: “Ainda bem”. Era como se mandasse um recado e predestinasse uma outra voz para a esfinge, em forma de eufemismo, de paradoxo, de axioma.
João Gilberto fez a revolução bossanovística; Oswald de Andrade, o pau-brasil/antropófago; Hélio Oticica, os parangolés do experimentar o experimental. Com a Tropicália, que, antes de estabelecer plenamente, foi “abortada”, pelo AI-5 e suas seqüelas, talvez a maldição godardiana foi diferente, cada tropicalista seguiu seu rumo. Com os Mutantes, não foi diferente. Arnaldo Baptista – Rita Lee & Sérgio Dias escreveram parábolas dentro e a partir de parábolas. Viveram suas possibilidades coletivas, paralelas e individuais.
Arnaldo, na musicografia tropicalista e na própria música brasileira, é o artista que saques produziu para quebrar a maldição godardiana. Depois de ser o motor dos Mutantes. Depois de produzir os primeiros álbuns solos de Rita Lee _ Bluid up, 1970 e Hoje é o primeiro dia do resto da sua vida, de 1972. Depois de ir e vir. E partir para a carreira solo. Levou o conceito de radicalização ao extremo. Seu primeiro álbum-solo: Lóki? (Philips, 1974), é, até hoje, o disco mais visceralmente revolucionário da música brasileira . Com um instrumental mínimo – teclado (Arnaldo), contrabaixo (Liminha), bateria (Dinho) e backing-vocals (Rita Lee) – (o último encontro dos Mutantes), Lóki?, em dez canções, passa a limpo toda a era do rock and roll e o que poderia ter sido uma tropicália lisérgica. Sem dúvida, o melhor elenco de canções incluídas em um único
álbum.
O formato do álbum é conceituado. Os dois lados do disco abrem com canções chaves. O lado A com “Será que vou virar bolor” e o lado B “Ce ta pensando que sou Lóki?”. Ambas trazem as inquietações pós-Mutantes de Arnaldo. Qual o futuro? O esquecimento? (Bolor) ou A loucura? (Lóki?). As outras oito canções vão respondendo, cada uma, de uma forma e de um ponto-de-vista. A minimalista canção final “È fácil”, responde com uma melodia supertrabalhada e uma miniletra: nem o esquecimento nem a loucura, mas
a genialidade da música. É fácil!
As outras canções são: “Uma pessoa só”, única faixa herdada dos Mutantes, da época do A e o Z. Canção utópica que aponta para a plenitude da convivência humana, em um único corpo e em um único projeto de vida.
“Não estou nem ai” é a antítese de “Uma pessoa só”, o antípoda que nega os projetos utópicos e enfrenta o mundo material, o instant karma da vida cotidiana.
Continuando, a quarta canção do lado A é “Vou me afundar na lingerie” é a terceira possibilidade, nem o mundo utópico, nem a dureza da vida cotidiana, mas o hedoismo, o ócio, a prequiça como destruidores das opressões e barras-pesadas.
Fechando o lado A, a instrumental “Honky tonky”, com apenas Arnaldo no piano, em um misto de boogie woogie e levada trans-stoneana, trans-“Honky tonky woman”.
O lado B, depois de “Ce ta pensando que sou Lóki?”, traz “Desculpe”,uma releitura de “Desculpe, babe”, de Arnaldo Baptista & Rita Lee , do álbum A divina comédia ou ando meio desligado, dos Mutantes de 1969. É uma outra resposta para o impasse: esquecimento/ bolor/ lóki/ loucura. O “amor” como a grande questão. O dizer sim ou não. Perdoar ou não. Seguir em frente.
A terceira canção “Navegar de novo” é uma resposta concisa. É o bola pra frente”, “o enfrentar as intempéries” e “seguir”.
A Cançao sequinte “Te amo podes crer” é, talvez, a obra-prima das canções de amor do rock brasileiro. Em dois minutos e cinqüenta segundos, Arnaldo faz um tratado das dores de amores, um Werther, um Tristão e Isolda, um Romeu e Julieta com piano, sintetizador, contrabaixo elétrico e bateria. Fechando, a chave-de-ouro de “É fácil”.
E o conceito faz clique e se completa. Na era do CD, algumas informações se perdem, mas uma que, no vinil, fazia muito sentido ainda vale ser comentada. Os dois lados do disco (A e B) trazem exatamente 16 minutos e 50 segundos, nem um nem dois segundos a mais ou a menos. E no rodapé da ficha técnica, uma única nota: “Este disco é para ser ouvido em alto volume”. Aumentar o volume não só do aparelho, mas do rock e das emoções primitivas de cada um. (Marcelo Dolabela - bhz out/nov 1999)."
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22.8.11
30 anos sem Glauber Rocha
30 anos sem Rocha! Homenageio-te, Glauber, com este vídeo (trecho do filme 'Glauber - Labirinto do Brasil', de Silvio Tendler), quando Darcy Ribeiro discursa em seu enterro e faz-nos lembrar do ser humano que fostes. Essa poesia, abaixo, que escrevi há tempos, parece agora ter motivo para ser publicada:
CI - NE - MA
kino ma
sintoma 3°
anti-glaucoma
a ti, Glauber
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19.8.11
NY NY, Huxley e uma experiência visionária
Curta-metragem NY NY do diretor Francis Thompson (1957); e um comentário de Aldous Huxley, nos apêndices de seu livro Céu e Inferno.
"E há, ainda, o que poderíamos chamar de Documentário Deturpado - estranha forma nova de arte visionária, admiravelmente exemplificada no filme N Y N Y, de Francis Thompson. Nessa película, realmente esquisita e bela, vemos a cidade de Nova York sob as mais bizarras formas: fotografada através de prismas multiplicadores ou refletida na convexidade de colheres, nas calotas das rodas e automóveis, em espelhos esféricos e parabólicos. Nele ainda somos capazes de reconhecer casas e pessoas, fachadas de lojas e carros de praça, mas tudo isso como meros elementos dessas formas geométricas animadas, tão características de experiência visionária. A criação dessa nova arte cinematográfica parece prenunciar (graças a Deus!) a invalidação e a morte próxima da pintura abstrata. Os pintores abstratos costumavam dizer que a fotografia colorida reduzira o retrato e a paisagem clássica à categoria dos absurdos inúteis. É fora de dúvida que isso é inteiramente falso. A fotografia colorida apenas registra e conserva, sob forma fácil de reproduzir, as matérias-primas com as quais o pintor de retratos e o paisagista trabalham. Usado tal como Thompson o fez, o filme colorido faz muito mais coisas, além de registrar e preservar a matéria-prima da arte não-representativa; na verdade, ele se transforma no produto acabado. Assistindo a N Y N Y , fiquei surpreendido por ver que praticamente cada artíficio criado pelos Velhos Mestres da arte abstrata e reproduzido até causar náuseas pelos acadêmicos e maneiristas dessa escola durante os últimos quarenta ou mais anos, surgiu vívido, brilhante, intensamente atraente nas sequências do filme de Thompson."
Apêndice III do livro Céu e Inferno, de Aldous Huxley
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Artes e afins:
cinema,
fotografia,
literatura,
pintura
27.7.11
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< Albert Cossery >
5.7.11
Amigo Punk, por Wander Wildner
Este barco ultimamente parece mais uma clipoteca, mas nesta manhã fria lembrei somente de Amigo Punk.
Escute este meu desabafo
Que a esta altura da manhã
Já não importa o nosso bafo
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1.7.11
Tom Waits - Heart Attack and Vine
Quase concordo com o cara que escreveu que este é o melhor vídeo no Youtube. Roubado, de pirata a pirata, do facebook do Papa Ismael, vulgo Fly.
30.6.11
E então veio o Sr. Goodtrips
E mandou tocar em todos os cantos deste Barco:
The human race was dyin' out.
No one left to scream and shout.
People walkin' on the moon.
Smog will get you pretty soon.
Everyone was hangin' out.
Hangin' up and hangin' down.
Hangin' in and holding fast.
Hope our little world will last.
Yeah, along came Mr. Goodtrips
Lookin' for a new a ship.
Come on, people better climb on board.
Come on, baby, now we're goin' home.
Ship of fools.
Ship of fools.
The human race was dyin' out.
No one left to scream and shout.
People walkin' on the moon.
Smog will get you pretty soon.
Ship of fools.
Ship of fools.
Ship of fools.
Ship of fools.
Ship of fools.
Ship of fools.
Ship of fools..
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Cinco Segundos de Todas as Músicas Pop nº1
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Five Seconds Of Every #1 Pop Single Part 1
Five Seconds Of Every #1 Pop Single Part 2
O usuário do Soundcloud mjs538 decidiu fazer algo inusitado: juntar numa única faixa 5 segundos de cada música pop nº1 nos EUA.
Interessante para notar a progressão do gênero, algo como um 'documentário musical', como li num dos comentários recebidos à faixa. Infelizmente não consegui a relação das músicas.
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Five Seconds Of Every #1 Pop Single Part 1
Five Seconds Of Every #1 Pop Single Part 2
O usuário do Soundcloud mjs538 decidiu fazer algo inusitado: juntar numa única faixa 5 segundos de cada música pop nº1 nos EUA.
Interessante para notar a progressão do gênero, algo como um 'documentário musical', como li num dos comentários recebidos à faixa. Infelizmente não consegui a relação das músicas.
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28.6.11
'Rugas', de Nelson Cavaquinho, por Tom Jobim
Direto do arquivo pessoal e canal do Youtube de Valeria Belisario: Tom Jobim, Beth Carvalho e Alcione cantando 'Rugas' de Nelson Cavaquinho.
20.6.11
Jards Macalé e Paulo José cantam e recitam Torquato Neto
"Quem não arrisca não pode berrar. Leve um homem e um boi ao matadouro. Aquele que berrar mais na hora do perigo é o homem. Mesmo que seja o boi."
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Paulo Leminski - esse cara é poeta
O cachorro louco Paulo Leminski espalha em doses homeopáticas sua sabedoria. E só pra constar, concordo absolutamente com ele: somos todos poetas, apenas aprimoramos nossas linguagens e sentidos em níveis diferentes; e quem é taxado poeta costuma ser justamente aquele que busca a transcendência, ou a recodificação sensorial-artística.
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Artes e afins:
educação,
filosofia,
literatura
19.6.11
1h de Programa Abertura com Glauber Rocha
Pouco se escreveu sobre a passagem de Glauber Rocha pela televisão. Mas o fato é que sua presença no programa 'Abertura', que foi ao ar de fevereiro de 79 até o fim da TV Tupi em julho de 1980, foi um dos marcos da televisão brasileira livre, espontânea, artística e irreverente - como só Glauber sabia fazer (se bem que Caetano imitou-o até bem, como vocês verão, risos).
Isso porque consegui, através do fórum de compartilhamento Karagarga, um arquivo de vídeo com uma hora de programa Abertura com Glauber Rocha. Muitos trechos estão disponíveis no Youtube, a exemplo, mas realmente é uma preciosidade. Tão bom quanto em seus filmes, o performático Glauber revela-se atento sempre às questões sociais e políticas da época, não à toa o nome de seu programa.
Para saber mais do Abertura, eis diretamente do site do Tempo Glauber:
"O Programa " ABERTURA" teve sua estréia em 4 de Fevereiro de 1979 na extinta Tv Tupi, dos Diários Assossiados. Criado por Fernando Barbosa Lima, teve também sua direção. Considerado um dos mais importantes inovadores da tv brasileira, foi o criador do famoso "Jornal da Vanguarda" ( 1962 - 1969 ) , com passagens fundamentais pela Tv Rio e pela Tv Excelsior. Loffler, um homem eminente da televisão, era seu braço direito.
Teve como Produtor, Carlos Alberto Vizeu, e como Produtora a Teletape ( que fornecia infra-estrutura técnica simples no programa, como câmeras U-MAtic de primeira geração).
O Programa Abertura, foi ao ar de Fevereiro de 1979 até Julho de 1980, quando a Tv Tupi fechou suas portas. Fernando Barbosa, colocou no ar, uma equipe de intelectuais, jornalistas, artistas e personalidades de primeira linha, como Antônio Callado, Fausto Wolff, Fernando Sabino, Sérgio Cabral, Oswaldo Sargentelli , entre outros, e representando o cinema brasileiro, nada mais que o próprio Glauber Rocha, que aceitou o convite sem ponderar." continua, no site Tempo Glauber.
Cortina de Fumaça
Sei que parece preguiça, ainda mais depois de tantos dias sem postar, mas o que tenho eu a dizer sobre o documentário além do que já foi escrito na sinopse do Vimeo? Ei-la:
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"Cortina de Fumaça coloca em questão a política de drogas vigente no mundo, dando atenção às suas conseqüências político-sociais em países como o Brasil e em particular na cidade do Rio de Janeiro. Através de entrevistas nacionais e internacionais com médicos, pesquisadores, advogados, líderes, policiais e representantes de movimentos civis, o jornalista Rodrigo Mac Niven traz a nova visão do início do século 21 que rompe o silêncio e questiona o discurso proibicionista.
Ficha Técnica:
Produção: Coletivo Produções
Co-Produção: J.R.Mac Niven Produções e TVa2
Direção: Rodrigo Mac Niven
País: Brasil
Ano: 2010
Duração: 94 minutos
cortinadefumaca.com
Cortina de Fumaça é um projeto independente movido pela vontade de colaborar na construção de uma sociedade mais equilibrada e alinhada com os princípios de liberdade, diversidade e tolerância.
O documentário de 94 minutos, traz informação fundamentada para o grande público através de depoimentos nacionais e internacionais. Além do Brasil, o diretor Rodrigo Mac Niven gravou na Inglaterra, Espanha, Holanda, Suíça, Argentina e Estados Unidos; visitou feiras e congressos internacionais, hospitais, prisões e instituições para conversar com médicos, neurocientistas, psiquiatras, policiais, advogados, juízes de direito, pesquisadores e representantes de movimentos civis. Dentre os 34 entrevistados, o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso; o Ministro da Suprema Corte da Argentina, Raúl Zaffaroni; o ensaista e filósofo espanhol autor do tratado “Historia General de Las Drogas”, Antonio Escohotado, o ex-Chefe do Estado Geral Maior do Rio de Janeiro, Jorge da Silva e o criminalista Nilo Batista.
O filme foi produzido, escrito e dirigido pelo jornalista Rodrigo Mac Niven, numa co-produção entre a J.R. Mac Niven Produções e a TVa2 Produções.
*** Video postado com finalidade EDUCATIVA, sem fins lucrativos."
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