
30.10.10
"Khronos e Khaos" e "Dias Baldios" no 12º Catavídeo

25.10.10
"Piada do sofá" dos Simpsons por Banksy
Outro post que está na blogosfera quase como viral, mas que garante seu espaço aqui no nosso Barco. E não é por menos, é obra do genial grafiteiro Banksy. Dessa vez, não utilizou muros nem grafites como de costume, mas criou a "piada do sofá" dos Simpsons (abertura que sempre tem seu final alterada) mais crítica da série televisiva. Oficialmente, a crítica é generalista, a qualquer corporação que utiliza do trabalho muito mal-remunerado - quando não escravo e/ou infantil. Mas fica a lenda que o próprio estava a acusar diretamente à Fox, que supostamente também utilizaria de mão-de-obra terceirizada da Coréia do Sul em boa parte de seus desenhos.
24.10.10
Reflexões de Cristovam Buarque

23.10.10
Pai, afasta de mim esse cálice
Que atitude louvável do jornalista Paulo Beringhs. Demonstrando ética profissional, assim como devem já ter visto em outra mídia, pediu demissão ao vivo do Jornal Brasil Central - o qual apresentava. Fez isso denunciando o abuso de poder e censura em que o programa estaria sofrendo por parte de superiores seus dentro do Canal Tv Brasil Central (de Goiás) e da Agecom (Agência Goiana de Comunicação).
20.10.10
Gifs que explicam mecanismos complexos









19.10.10
Helena Ignez e Sinai em Locarno
Alessio Galbiati e Roberto Rippa fizeram este vídeo-documento da passagem e entrevista coletiva de Helena Ignez e Sinai Sganzerla durante o Festival de Locarno. "Luz nas Trevas", filme roteirizado por Rogério Sganzerla e dirigido por Helena, passou durante o festival (e recentemente também no Festival do Rio). Tido como sucessor d'O Bandido da Luz Vermelha, Helena afirma veemente que tentou manter ao máximo o roteiro e estética de Sganzerla. Ambas citam muito o cineasta, que infelizmente não pôde fazer em vida sua obra-final. Espero pela estreia nacional do filme com ansiedade!
18.10.10
DVD via Youtube do Reggae Solidário
O Reggae Solidário foi um festival do gênero realizado na cidade de Maceió, Alagoas, a fim de arrecadar fundos para as vítimas das enchentes no estado. Com a participação das bandas: Adama Roots, Sinergia, Vibrações, República Negra e Resistência.
17.10.10
Visita a Capela Sistina

16.10.10
Pão com Manteiga (1976)

O início do disco, altamente medieval - até por conta dos inúmeros personagens da época cantados, como Merlin, Cavaleiro Lancelot, etc - traz uma ilusão de um disco que será estático em canções estranhas de letras aparentemente bobas.
A um ouvinte desatento, obras-primas passam despercebidas, como 'Micróbio do Universo', quarta faixa e que começa a revelar vários quês a mais neste Pão com Manteiga.
A revelação vem com 'Montanha Púrpura', primeira faixa instrumental do disco - maravilhosa! E a partir de então o conceito se estabelece.
A passagem do pensamento místico, medieval para um científico, tecnocrático (ou talvez a grande metáfora do geocentrismo e antropocentrismo) torna-se o objeto do disco, que passa desde viagens intergaláticas à matas encantadas, mas que como toda evolução dá dicas do que virá.
'Cavaleiro Lancelot' parece dizer muito. A faixa que traz no título um personagem mito-histórico faz, a meu ver, uma enorme ponte dos campos abertos em que corria o cavalo de Lancelot, com os foguetes espaciais que irrompiam os céus e tinham chegado a pouco na Lua.
Trecho de Cavaleiro Lancelot:
o corpo metálico
a mente com ácido cítrico
o sangue azul do céu
viajando a trinta mil quilometros por segundo
viajando a trinta mil quilometros por segundo
pra chegar no lugar que está do lado oposto do Sol
'A Feiticeira' queria roubar o amor alheio, '... mas os tempos mudaram, só ela não viu...'. E como posfácio terrível, revela-se o trágico fim dessa sociedade que saiu de tempos metafísicos para outro inorgânico. A fuga do planeta transformou este homem, que viu sua própria inteligência lhe ser fatal - como canta a banda em 'Fugindo do Planeta', penúltima faixa.
E pra encerrar, há de ter um recomeço, uma descoberta, um novo início. E a direção está dada: a 'Virgem de Andrômeda'. Instrumental emocionante.
01. Mister Drá
02. Merlin
03. Flor Felicidade
04. Micróbio do Universo
05. Montanha Púrpura
06. Multi-Átomos
07. Serzinho sem Medo
08. Cavaleiro Lancelot
09. História do Futuro
10. A Feiticeira
11. Fugindo do Planeta
12. Virgem de Andrômeda
Download aqui!
Post scriptum: repostagem pois o link expirou, agora ele está garantido no nosso 1º Acervo de Downloads.
Love & Theft
Love & Theaf: Hipnótica animação de Andreas Hykade e outros, que surpreende do início ao fim pela inerente lisergia metamórfica de formas e cores que evoluem. Utilizam-se de vários ícones dos desenhos animados, construindo faces que se alteram constantemente, chegando ao amorfismo bizarro. Excelente!
Clique aqui! para ver no Youtube. Descobri o vídeo no Haznos.
Khronos e Khaos
Sem sinopse, por favor. Apenas assistam. Aos poucos vou publicando minhas obras por aqui.
Trechos do longa de Rogério Sganzerla "O Signo do Caos"
e músicas de Arnaldo Baptista "Cê tá pensando que eu sou lóki?", e de Sérgio Sampaio "Que Loucura".
13.10.10
Cinema Novo - Caetano e Gil
Caetano Veloso e Gilberto Gil em perfomance da música 'Cinema Novo'.
9.10.10
Manifesto de Rogério Sganzerla

3.10.10
Manifesto do Cinema Cafajeste
É a estética do teatro de revistas, das conversas de salão de barbeiro, das revistinhas pornográficas. É a linguagem do "Notícias Populares", do "Combate Democrático" e das revistinhas "especializadas" (leia-se Carlos Zéfiro). É Oswald de Andrade e Líbero Rípoli Filho; é "Santeiro do Mangue" e "Viúva, Porém Honesta": obras primas.
É cinema tipicamente brasileiro, portanto é o cinema cafajeste paulista, sem bairrismos, porém com uma visão lúcida da fauna paulistana.
Preparem-se cinéfilos frustrados, adoradores dos Cahiers e de Godard, pois o cinema cafajeste já é uma realidade. É o cinema de Rogério Sganzerla, o cinema de Roberto Santos (de "O Grande Momento" e o genial episódio de "As Cariocas"), de Mojica Marins; é o verdadeiro cinema paulista.
E o seu valor será contado em cifras, em borderôs, em semanas de exibição: em público. E os filmes serão geniais.
João Callegaro e Carmem Montero nas filmagens de ANA, episódio de AS LIBERTINAS. Carmem, que tinha sido aluna de Eugênio Kusnet e Adolfo Celi (teatro), Bassaro Vaccarini (artes plásticas), atuado no Oficina e com Antunes Filho, Augusto Boal e Alberto D´Aversa, entre outros, tornou-se militante da extrema esquerda em 1968, aderindo logo depois à luta armada. Em 1970, a polícia política invadiu os escritórios da Xanadú Produções (na verdade, o apartamento onde morava um dos sócios, Antonio Lima) e confiscou uma cópia de AS LIBERTINAS, na tentativa de identificar a ex-atriz. Lima, com muita esperteza, entregou apenas os dois episódios em que ela não aparecia. Infelizmente, nunca mais ouvimos falar de Carmem Montero.
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