3.11.08

19.10.08

Entrevista com Henry Miller

Entrevista concedida a George Wickes para a Paris Review, 1961.

Henry Miller foi um dos melhores escritores estado-unidenses. Abordava o tema do sexo e do erotismo como ninguem, destacando-se com seus livros Tropico de Cancer, e Tropico de Capricornio.

Clique nos titulos dos livros para baixar os ebooks.

15.10.08

Estação de Rádio FOLK.

Site: www.folkalley.com/

Link rapido para ouvir à radio, aqui!

10.10.08

Dicionário de Filosofia - ARTE

Inauguro com esta postagem, o marcador "Dicionário de Filosofia", pois possuo o mesmo em matéria e noto a carência de definições filosóficas completas para certas palavras incomuns. Ganhei-o de um Padre, o qual gosto muito por ser também um amigo conselheiro e muito bom companheiro para longas conversas. Espero que sejam bem aproveitas as palavras que eu postar, porque ele tem 978 páginas, muitas e muitas palavras ausentes de dicionários comuns, e algumas delas possuem páginas e mais páginas. Ok, fico por aqui, lembrando que selecionarei só as palavras mais "influentes" para atingir o conhecimento e os verdadeiros objetivos sociais da filosofia.

ARTE (lat. Ars; ing. Art; franc. Art; al. Kunst). No seu significado mais geral, todo conjunto de regras capazes de dirigir uma arividade humana qualquer. Nesse sentido falava da A. Platão que por isso não estabeleceu uma distinção entre A. e ciência. A. para Platão é a do raciocínio (Fed., 90b) como a própria filosofia no seu grau mais alto, isto é, a dialética(Fedro, 266d); arte é a poesia, embora a esta seja indispensável uma inspiração delirante (Ibid., 245a); A. são a política e a guerra(Prot., 322); A. é a medicina e A. são respeito e justiça sem os quais os homens não podem viver juntos nas cidades (Ibid., 322c,d). O domínio global do conhecimento é dividio em duas A., a judicativa e a dispositiva ou imperativa das quais a primeira consiste simplesmente no conhecer, a segunda no dirigir, com base no conhecimento, uma determinada atividade(Pol.,260 a,b; 292c). Dêsse modo, a A. compreende para Platão todas as atividades humanas ordenadas(inclusive a ciência) e se distingue, no seu complexo, da natureza (Rep., 381a). - Aristóteles restringiu notavelmente o conceito da arte. Em primeiro lugar êle subtrai o âmbito da A. a esfera da ciência, que é a do necessário, isto é, do que não pode ser diferente do que é. Em segundo lugar ele divide o que cai fora da ciência, isto é, o possível(que "pode ser de um modo ou de outro")no que pertence à ação e no que pertence à produção. Somente o possível, objecto de produção é objecto de arte. Nesse sentido, diz-se que a Arquitectura é uma A.; e a A. se define como o hábito, acompanhado da razão, de produzir alguma coisa(Et. Nic., VI, 3-4). O âmbito da A. vem assim a restringir-se muito. Aão A. a retórica e a poética, mas não é A. a analítica ou lógica cujo objeto é necessário. São A. as manuais ou mecânicas, como é A. a medicina; ao passo que não é A. a física ou a matemática. Esse é, pelo menos, o ponto de vista do Aristóteles maduro; já que as páginas com que se abre a Metafísica parecem estabelecer uma distinção puramente de grau entre a A. ou a ciência, colocando a A. como intermediária entre a experiência e a ciência. Mesmo aquelas páginas concluem, porém, com a afirmação de que a sabedoria é antes conhecimento teorético do que A. produtiva (Met., I 1,982 a 1 e segs). Essa distinção aristotélica, não foi, porém, herdada no seu rigor pelo mundo antigo e medieval. Os Estóicos, estenderam de nôvo a noção de A., afirmando que "a A. é um conjunto de compreensões", entendendo por compreensão o assentimento ou uma representação compreensiva; essa definição não permite, com efeito, distinguir a A. da ciência. E Plotino, que, por sua vez, faz tal distinção porque quer conservar para a ciência o caráter contemplativo, distingue as A. de acordo com sua relação com a natureza. Distingue, portanto, a arquitetura e as A. análogas, que tem o seu termo na fabricação de um objeto, das A. que se limitam a ajudar a natureza, como a medicina e a agricultura e das A. práticas, como a retórica e a música, que tendem a agir sobre os homens, tornando-os melhores ou piores. A partir do séc I chamaram-se "A. liberais" (isto é, dignas de homem livre) em contraste com as A. manuais, nove disciplinas, algumas das quais Aristóteles teria chamado de ciências e nõa artes. Essas disciplinas foram enumeradas por Varrão: gramática, retórica, lógica, aritmética, geometria, astronomia, música, arquitetura e medicina. Mais tarde, no séc. V, Marciano Capela nas Núpcias de Mercúrio e da Filologia reduzia a sete as A. liberais(gramática, retórica, lógica, aritmética, geometria, astronomia e música), eliminando as que lhe pareciam não necessárias a um ser puramente espiritual (que não tem corpo), isto é, a arquitetura e a medicina, e estabelecendo assim o curriculum de estudos que deveria permanecer inalterado por muitos séculos.(vide CULTURA). S. Tomás estabelecia a distinção de que as primeiras se dirigem ao trabalho da razão, as segundas "aos trabalhos exercidos com o corpo, que são de certo modo servis, enquanto o corpo está submetido servilmente à alma e o homem é livre segundo a alma(S. Th., II, 1. q.57, a 3, ad 3). A palavra A. permaneceu, contudo, para desinar por longo tempo não só as A. liberais mas também as A. mecânicas, isto é, os ofícios; como ocorre ainda hoje que entendamos por A. ou artífice um ofício ou quem o pratica. Kant resumiu as características tradicionais do conceito ao distinguir a A. da natureza de um lado, e da ciência do outro; e distinguiu, na própria A., a A. mecânica e a A. estética.
Sobre esse ultimo ponto, diz: "Quando a A., conforme o conhecimento de um objeto possível cumpre somente as operações necessárias para realizá-lo ela é A. Mecânica; se, porém, tem por fim imediato o sentimento do prazer, é A. estética. Essa é A. agradável ou A. bela. É agradável quando a sua finalidade é fazer com que o prazer se acompanhe das representações enquanto simples sensações; é bela quando o seu fim é de unir o prazer às representações como formas de conhecimento" (Crít. do Juízo, § 44). Em outros termos, a A. bela é uma espécie de representação que tem o fim em si mesma e dá portanto prazer desinteressado, ao passo que as A. agradáveis visam somente o gozo.
Embora ainda hoje a palavra A. designe todo tipo de atividade ordenada, o uso culto tende a privilegiar o seu significado de A. bela. Nós dispomos, de fato, de uma palavra para indicar o processo ordenado(isto é, segundo regras) de qualquer atividade humana: a palavra técnica. A técnica no seu significado mais amplo designa todos os processos normativos que regulam os comportamentos em todos os campos. Técnica é por isso a palavra que continua o significado primeiro(isto é, platônico) do termo arte. Por outro lado, os problemas relativos às belas A. e a seu objeto específico caem hoje no domínio da estética.

para pedir definições de palavras envie e-mails (angeloguts@hotmail.com)

10.9.08

Dic. de Filosofia - Barbara

Palavra mnemônica usada pelos Escolásticos para indicar o primeiro dos nove modos do silogismo de primeira figura, o qual consta de duas premissas universais afirmativas e de uma conclusão também universal afirmativa como o exemplo: "Todo animal é substância; todo homem é animal; logo, todo homem é substância"(Pedro Hispano, Summul. Logic., 4.07;Lógica de Port-Royal, III, 5).

31.8.08

Sonny Terry & Brownie McGhee - Stranger Blues



link: youtube.com/watch?v=bZrWHo0ZQCM&feature=related

Breve história:

Sonny Terry nasceu em Greensboro, Georgia em 24 de outubro de 1911, e faleceu em 11 de março de 1986 em Mineola, Nova Iorque. Ele era mais conhecido por seu estilo enérgico de tocar blues que freqüentemente incluía vocais Ups e hollers, e imitações de comboios e raposas.
Seu pai, um agricultor, lhe ensinou a tocar blues. Mas Sonny Terry sofreu acidentes e acabou ficando cego, consequentemente não podendo continuar trabalhando na agricultura. Precisava de uma maneira de ganhar a vida, e foi forçado a tocar na rua e em cidades vizinhas. Ele começou a tocar em Shelby, Carolina do Norte. Depois que o seu pai morreu ele começou a brincar com o guitarrista Blind Boy Fuller. Fuller morreu, e então ele estabeleceu um relacionamento de longa data musical com Brownie McGhee, e registraram inúmeras trilhas juntos. O dueto se tornou bem conhecido, mesmo entre a elite branca, uma vez que aderiram ao crescente movimento popular da década de 1950 e 60. Isso incluiu colaborações com Woody Guthrie e Moses Asch, produzindo Folkways Records (agora Smithsonian / Folkways) clássico gravações.


link do post com Blind Boy Fuller:
http://obarcobebado.blogspot.com/2008/06/blind-boy-fuller-sonny-terry-harmonic.html
link do download:
http://rs376.rapidshare.com/files/104674192/BLUES_Blind_Boy_Fuller___Sonny_Terry_-_Harmonica___Guitar_Blues.rar

29.8.08

Chico Buarque - Construção



01. Deus lhe Pague
02. Cotidiano
03. Desalento
04. Construção
05. Cordão
06. Olha Maria
07. Samba de Orly
08. Valsinha
09. Minha História (Gesubambino)
10. Acalanto

Clique AQUI para o download no rapidshare!

_____________________________________________________________
Sobre Francisco Buarque de Hollanda (1944)

(Rio de Janeiro RJ 1944). Autor e compositor. Escreve peças que marcam fases expressivas do teatro brasileiro, como Roda Viva, Gota d'Água, A Ópera do Malandro, e compõe músicas e trilhas de muitos espetáculos.

Surge no panorama teatral em 1965, quando ainda estuda arquitetura em São Paulo, assinando a antológica música de Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, na montagem do Teatro da Universidade Católica, TUCA. As canções, que viraram clássicos nacionais, contribuem para a intensa emoção do espetáculo, e trazem, através do sopro de poesia e inconformismo social das letras, e da áspera atmosfera das melodias, um acento novo para o acervo musical do teatro brasileiro. Chico Buarque volta a sacudir o ambiente teatral em 1968, com a sua estréia como dramaturgo: Roda Viva. A ingênua fábula sobre a fabricação de um ídolo dos meios de comunicação de massa desperta a atenção mais pelo fato de ele já ser um compositor de destaque na música popular do que por suas qualidades dramatúrgicas. Mas o que torna Roda Viva um espetáculo polêmico e histórico, é a direção de José Celso Martinez Corrêa, que usa a peça como pretexto para a construção de um espetáculo-manifesto chamado de teatro de agressão. Chico apóia a livre criação do diretor, que ofusca o texto pela invenção cênica. Mas o compositor e letrista cria para Roda Viva algumas canções primorosas, que permanecem na ponta da língua dos seus admiradores. Calabar, escrito com Ruy Guerra, é alvo de outro tipo de polêmica: pela ousadia da tentativa de reabilitar, ou pelo menos humanizar, uma figura que a história oficial optou por condenar como traidor, o texto é proibido pela Censura, surpreendendo a Companhia Othon Bastos, produtora do espetáculo, às vésperas da estréia, em 1973. Quando, em 1980, a montagem se torna afinal possível, a peça soa algo defasada do contexto da nova realidade do país. Mais uma vez, as canções escritas por Chico pairam por cima da polêmica despertada pelo texto. Gota d'Água, em parceria com Paulo Pontes, a partir de uma idéia de Oduvaldo Vianna Filho, encenação de Gianni Ratto, 1975, firma-o como dramaturgo, premiado com o Molière e o MEC/Troféu Mambembe. Dessa vez, não se trata de um musical, mas de um drama poético em versos, com algumas canções. Nessa modernização do tema de Medéia, de Eurípides, combinada com uma aguda visão crítica do processo de exploração de uma humilde comunidade popular por um "tubarão" da especulação imobiliária, Chico confirma os seus dons de poeta e sua sintonia com o lirismo da alma brasileira. A peça alcança enorme êxito, sendo apresentada pelo Brasil afora; é também montada na Cidade do México, em 1980. Ela integra hoje o grupo dos clássicos da dramaturgia brasileira. Em A Ópera do Malandro, 1978, inspirada na A Ópera dos Três Vinténs, de Bertolt Brecht, e com ação localizada nos meios cariocas da contravenção e malandragem dos anos 40, Chico volta à fórmula do musical. A peça, dirigida por Luis Antônio Martinez Corrêa, tem um volume de pesquisa histórica, um estilo literário e um enredo de alta qualidade; mas não consegue se dissociar da obra-prima de Brecht. Chico recebe novamente os Prêmios Molière e MEC/Troféu Mambembe. Mais uma vez, várias canções escritas para a peça levantam um vôo autônomo rumo à consagração. O acervo dramatúrgico de Chico inclui também o texto (além da música) de Geni, 1980, escrito em parceria com o diretor José Possi Neto sobre roteiro de Marilena Ansaldi, sob encomenda para um solo da atriz. Ele compõe também canções e/ou escreve letras para várias obras de outros autores, merecendo destaque as suas músicas para As Mulheres de Atenas, 1977; e Murro em Ponta de Faca, 1978, ambas com direção de Paulo José, e suas letras para O Corsário do Rei, 1985, todos textos de Augusto Boal, e ainda para Os Inimigos, de Máximo Gorki, em 1966; bem como as letras (com Dias Gomes) e músicas (com Francis Hime) de O Rei de Ramos, 1979, de Dias Gomes, encenação de Flávio Rangel, bem como as de Suburbano Coração, 1989, texto e direção de Naum Alves de Souza.

Chico Buarque tem também uma obra para crianças, Os Saltimbancos, montada em 1977, com direção de Antônio Pedro. Na adaptação do texto original de Luiz Enriquez e Sérgio Bardotti, ele, mais do que criar músicas, reforça o cunho político, fazendo dos animais a metáfora dos operários que escapam do sistema assalariado para fundar uma comunidade. Anos mais tarde, na versão para o cinema estrelada por Renato Aragão - Os Saltimbancos Trapalhões - Chico aproveita para abordar a situação do artista circense e do artista de rua.

Em sua Pequena Enciclopédia do Teatro Brasileiro, Yan Michalski avalia a contribuição de Chico Buarque para a cena nacional: "É difícil dissociar a trajetória de Chico Buarque como dramaturgo e compositor especificamente teatral do seu perfil mais amplo como músico, poeta e personalidade pública visceralmente engajada nas lutas por uma sociedade melhor. Por indiscutível que seja a posição de Gota d'Água na moderna dramaturgia brasileira, por interessantes e poeticamente densas que sejam as suas músicas originalmente escritas para servir de suporte a obras cênicas, a importância maior da contribuição teatral de Chico reside na sua intrínseca coerência com a contribuição global que essa singular personalidade vem trazendo, através da sua excepcional sensibilidade poética, ética e ideológica, para a vida cultural do país".1*

Notas

1*. MICHALSKI, Yan. Chico Buarque. In: ______. Pequena enciclopédia do teatro brasileiro contemporâneo. Rio de Janeiro, 1989. Material inédito, elaborado em projeto para o CNPq.

28.8.08

Balance - 1989 (Wolfgang Lauensten, Cristoph Lauensten)



Link: http://www.youtube.com/watch?v=IAXTM-m_56k

27.8.08

Rocha e Caetano



Glauber fala tudo. Passo-lhe a palavra.

18.8.08

Woodstock Nation part 19 - With David Peel



David Peel e the Lower East Side. Rolf Lake cantando Ripple.

The Climax Chicago Blues Band


DOWNLOAD AQUI!


http://rs355l33.rapidshare.com/files/130513004/3408487/climax_blues_band.rar

Lynyrd Skynyrd - Poison Whiskey



DOWNLOAD!
http://rapidshare.com/files/132426281/Lynyrd_Skynyrd_-_Poison_Whiskey.zip.html


Tudo começou em Jacksonville, Flórida, quando Ronnie Van Zant – então com 16 anos – juntou alguns colegas de escola e fundou o Noble Five. Deste embrião participavam Gary Rossington e Allen Collins, a futura turbina de guitarras do LS. Enquanto matavam aulas para beber e fazer Rock ’n’ Roll, os cabeludos do NF eram perseguidos pelo seu professor de educação física – Leonard Skinner – que os suspendia seguidamente. Em "homenagem" ao professor, deram um show uma vez usando o seu nome, e a resposta foi tão boa que a banda resolveu adotar o nome Lynyrd Skynyrd.

Em 1971 mudaram-se para Atlanta, Geórgia, a fim de se aproximar do movimento do Southern Rock, quando foram observados por Al Kooper, que prontamente se dispôs a produzi-los. Kooper ficou impressionado com o poder vocal de Van Zant e com uma música de Allen Collins, "Free Bird", que mais tarde se tornaria um hino do grupo. Em 1973, lançaram o primeiro álbum – "Pronounced’ lêh-nérd ‘skin-‘nérd" – tão bem recebido que foram convocados para abrir os shows da turnê do The Who pelos EUA. Tanto o álbum como seu principal sucesso, "Sweet Home Alabama", receberam disco de ouro.

Em 1974 lançaram seu 2º LP, "Second Helping", com a mesma mistura de country, blues e Hard Rock que os consagraria. Após o lançamento do 3º LP ("Nuthin’ Fancy"), o baterista Robert Burns sente cansaço e é substituído por Artymus Pyle. Em 1976 o grupo lança o ótimo "Gimme Back My Bullets", mas o guitarrista Ed King sai, para entrar em seu lugar o grande Steve Gaines. Nessa época também incorpora o line-up o trio vocal de apoio The Honkettes, onde canta Cassie Gaines, irmã de Steve. Com a nova formação, a banda lança o sensacional "One More From The Road", álbum duplo ao vivo platinado com uma antológica gravação de "Free Bird", clássica por unir lirismo e um furioso solo final de 6 minutos com 3 guitarras!

Em 07 de outubro de 1977, o LS lança "Street Survivor", que recebe disco de ouro. No dia 20 de outubro daquele ano, o Convair 240 turbo, privativo da banda, cai perto de uma floresta em McComb, Mississipi. Ronnie Van Zant, Steve Gaines, Cassie Gaines e o manager Dean Kilpatrick morrem instantaneamente. Os fãs ficam estarrecidos pela dimensão da tragédia e o grupo ganha uma notoriedade mundial nunca antes conquistada. Gary Rossington e Allen Collins montam em seguida a Rossington Collins Band junto com a vocalista Dale Krantz (futura esposa de Rossington) , e lançam dois álbuns de baixa repercussão. Aí Collins resolve montar sua Allen Collins Band mas sofre, em 1986, um traumático acidente de carro, no qual falece sua namorada e o deixa paralítico das pernas. Quatro anos mais tarde, morre de pneumonia.

Depois do acidente de avião o mundo do LS parecia resumir-se a coletâneas com gravações antigas e um disco-tributo ao vivo ("Southern by the Grace of God"), que conta com a participação especial de Steve Morse, Charlie Daniels, Jeff Carlisi e Donnie Van Zant (38º Special), subindo ao palco 5 guitarristas para tocar em "Free Bird". A formação do LS nesse show serviria de base para a banda lançar, em 1991, seu primeiro CD de estúdio com canções inéditas ("Lynyrd Skynyrd 1991"), já com Johnnie Van Zant, irmão de Ronnie, como vocalista oficial. Este CD marca a volta de Ed King, que forma o trio de guitarras com Rossington e Randall Hall (ex-Allen Collins Band). Seguiram-se "The Last Rebel" (93) e "Endangered Species" (94), ambos de estúdio.

É preciso dizer que sem Allen Collins e Steve Gaines as guitarras do LS nunca mais tiveram a mesma força. Apesar disso e do grande desnível vocal entre Johnny e Ronnie, o LS seguiu lotando estádios e quebrando recordes de audiência, tudo em cima do nome consagrado. Para comprovar o entusiasmo das apresentações ao vivo, foram lançados dois CDs duplos em seguida – "Southern Knights" e "Lyve From Steel Town". E para os saudosos de Ronnie Van Zant, foi reservado o lançamento, em 98, das gravações completas da primeira sessão no Muscle Shoals Studio, de 1971. Destas gravações fez parte o baterista Rickey Medlocke (inclusive cantando bonito na faixa White Dove), ex-Blackfoot, e que integra a atual formação do Skynyrd.

Em 1997 a banda lançou "Twenty" (alusivo ao aniversário de 20 anos do acidente aéreo) e bem recentemente "Edge of Forever". Assim como aconteceu com a morte de Duanne Allman em relação ao Allman Brothers, os fãs do Lynyrd Skynyrd preferem não pensar no sonho que acabou em 1977. Porém, mesmo lançando discos regularmente, o Lynyrd Skynyrd é hoje apenas um nome que dá muita saudade...

Várias bandas já tiveram 3 guitarristas em sua formação (Buffalo Springfield – ex de S. Stills e Neil Young, The Outlaws, New Riders of the Purple Sage, Quicksilver Messenger Service, Love, Groundhogs, e ao que tudo indica, o próximo Iron Maiden), mas nenhuma com 3 guitarras solo.

Apesar de ainda ser desconhecido de uma grande parte da comunidade do Rock, o Lynyrd Skynyrd tem 19 CDs lançados, uma 3CD–boxset e já vendeu mais de 30 milhões de álbuns até hoje.

O LS é um ícone nos States e a fama do clássico "Sweet Home Alabama" é tão grande que já virou cover de vários grupos pop e até foi citada num diálogo no filme Con Air, quando Nicholas Cage comenta "sutilmente", ao som da música, que espera que o avião em que estão também não caia...

O roadie Billy Powell foi efetivado como membro da banda após compor e tocar a introdução de Free Bird ao piano.


Por: Paulo Haroldo (http://whiplash.net/)

15.8.08

Neil Young - Time Fades Away



Clique AQUI para Download.

David Peel - Have a Marijuana



David Peel é um músico nova-iorquino que gravou, nos anos 60, com músicos como Harold Black, Billy Jo White e Larry Adams, com quem tocou numa banda chamada "The Lower East Side Band". Através de sua música cru, "street rock" acústico com letras sobre maconha e "policiais ruins", no começo, bastante parecido com hippie, o som e os valores DIY ("Do-It-Yourself", lema que significa "Faça Você Mesmo") fez dele um importante músico de punk rock.

Ele já tocou com artistas desde B. B. King à até mesmo Plastic Ono Band. O músico John Lennon mencionou David Peel na música "New York City". Lennon e sua esposa Yoko Ono, consequentemente, produziu o terceiro álbum de David Peel: The Pope Smokes Dope. Bastante frustrado como a censura das grandes gravadoras, David Peel fundou a Orange Records apenas para lançar suas próprias gravações e também a de milhares de artistas independentes como: G.G. Allin & The Jabbers e Mozarts People. David Peel tem aparecido em vários filmes interpretando ele mesmo, incluindo "Please Stand By" (de 1974), "Rude Awakening" (de 1989) e "High Times Potluck" (de 2004).
(Fonte: wikipedia.com)

Clique AQUI para ter uma maria!

14.8.08

Cash, Perkins e Lewis : The Survivors



Clique AQUI para fazer o download do álbum!
SENHA : zinhof

8.8.08

Os benefícios da educação Musical.

Viajantes do barco bêbado, talvez eu esteja escrevendo esta postagem por interesse próprio, mas acredito que o benefício é de todos. Para que não sabe sou multi instrumentista e apaixonado por música, portanto decidi esclarecer-vos e encorajá-los a entrar mais no universo musical essencialmente PRÁTICO!

Não conheço muito a teoria musical, ja estudei à muito tempo e toco tudo de ouvido, mas li muito sobre musicoterapia e toda a sua aplicabilidade na vida pessoal é muito proveitosa.

Estava lendo em alguns sites conclusões de estudos sobre os benefícios da música, e colocarei alguns pontos mais importantes, abrangendo todas as idades, crianças, jovens, e adultos. A educação musical:
- ajuda a melhorar o processamento das palavras, que pode ser de grande utilidade para ajudar crianças com dislexia ou outros problemas de leitura;
- colabora com o desenvolvimento do discurso e da linguagem(incorpora tom, ritmo e palavras);.
- ajuda a melhorar a capacidade do cérebro para diferenciar sons que mudam rapidamente, algo indispensável para compreender e utilizar a linguagem;
- produz auto-estima;
- a leitura musical ajuda a desenvolver capacidades matemáticas, de leitura e coordenação ("olhos-mãos");
- desenvolve a coordenação motora, e se o instrumento for de sopro, também desenvolve capacidades motoras orais;
- do piano, para crianças de 4 à 7 anos desenvolve raciocínio espacio-temporal;
- ouvir Mozart, para universitários também desenvolve raciocínio espacio-temporal;
- ajuda a desenvolver o cérebro;
- pode ser usada para fins não musicais, ajudando deficientes mentais a darem seu potencial máximo no aprendizado.

Música não tem idade, só requer estudo e dedicação. Encaminhe seu filho se possível dos 5 ou 6 anos de idade para uma escola de música, e acompanhe-o.

Boa música!

7.8.08

Cézanne - Vida simples, artista primoroso.

Mardi Gras (1888)
"-Cézanne ocupa um lugar máximo na história da arte. Não é, dentre seus grandes contemporâneos, o mais popular: Renoir, Monet, Van Gogh têm uma audiência maior. Porém, além de todos, Cézanne tem um lugar inabalável, tanto no seu papel histórico, quanto na qualidade altíssima e sem desníveis de sua produção: é assim uma espécie de Johann Sebastian Bach da pintura. Pouco reconhecido em seu tempo, viveu o suficiente, no entanto, para perceber que sua obra se impunha. Em 1895, o marchand Ambroise Vollard organizou a primeira grande exposição que o revelou aos contemporâneos. Foram artistas jovens, Émile Bernard ou Maurice Denis, que viram nele ao mesmo tempo um mestre e um precursor. Vieram as críticas perspicazes, inteligentes, poéticas de Gustave Geoffroy, Claude Roger Marx, Heine. Os colecionadores iniciais também ajudaram a confirmar a estatura do artista.
The Artist's Father (1866)
-Um dos problemas na abordagem de Cézanne é o fato de que ele não se insere no fluxo de um movimento (sua participação junto aos impressionistas é secundária) e de que ele se dispõe como articulação entre o século XIX (Courbet) e XX (cubistas); ou entre o romantismo de Delacroix e a serenidade de Poussin.
Girl at the Piano(1868-69)
-Sobretudo a relação com o cubismo, por mais valorizadora que seja, é um instrumento de perturbação para se perceber sua obra. Cézanne não pode ser reduzido ao papel de precursor: Cézanne é Cézanne, um pintor com soluções prodigiosamente novas e estáveis, para uma obra cujo princípio repousa na beleza de um equilíbrio que se descobre em cada quadro como novo problema a ser resolvido. Ele próprio certamente não gostaria dessa situação, temeroso que era de qualquer recuperação, de qualquer explicação que se encontrasse fora de seus próprios quadros.
-A pintura foi para Cézanne um trabalho de operário, um trabalho solitário, praticado quotidianamente, com esforço, com constância, e sem a efervescência da inspiração romântica. A arte, para ele, tinha o papel de uma missão exemplar: queria fazer quadros "que sejam uma lição", como escreveu. Quanto mais avançava em idade, mais suas telas tornavam-se frutos amadurecidos longamente pela reflexão. Submetia-se à natureza, mas para tratá-la como um jogo de tensões a ser exasperado até o equilíbrio mais alto.
-Sua vida correu no oposto dos dramas aventurosos, no oposto da trajetória de um van Gogh ou Gauguin. Nasceu e viveu na Provença, em Aix, teve poucas passagens por Paris e pela região da Île-de-France. Teve amizades fortes, mas que se rompiam com freqüência – o mais espetacular e radical sendo o corte que ele impôs às relações com Zola, seu colega de escola, quando este último publicou A obra, romance no qual Cézanne se reconheceu como o protagonista Claude Lantier. Poucas relações no quotidiano, família reduzida: esposa, filho, pais, irmã e cunhado. Suficientemente rico para viver de rendas, para não se preocupar com o pão de cada dia, não teve que lutar por sua carreira de pintor. Contentou-se em fazer o que queria, sem dar satisfações nem ao público, nem à crítica. Não participava dos ambientes intelectuais de sua época, não cultivava as mundanidades. Quando a notoriedade, bem tardia, começou, temia e evitava os importunos. Poucas confidências em matéria de arte, e muito menos em matéria pessoal.
-Sua vida não foi excepcional em nada: ela apoiava-se na rotina e na introspecção que ofereciam tranqüilidade para o trabalho artístico. Começou a se formar na Escola de Desenho municipal de Aix-en-Provence, freqüentava o museu da cidade. Foi para Paris, fez estudos de nus na Académie Suisse, que dispunha modelos para jovens artistas, sem um ensino efetivo. Sua arte, nesse momento, parte de Courbet, como testemunha o notável Negro Cipião, do Masp. Fascina-se pelos venezianos, por Delacroix, por Daumier. Entra em contato com os impressionistas. Desde 1863 tenta, sistematicamente, expor no Salão oficial, conseguindo ser aceito apenas uma única vez, com um retrato, em 1882.
-Os especialistas com freqüência divergem sobre os momentos e locais de execução de muitas telas. É difícil estabelecer uma evolução precisa; as divisões em períodos que os historiadores da arte praticaram são bastante grosseiras. A primeira época de sua obra, parisiense, que ele chamava de "peinture couillarde" (o que pode ser traduzido livremente por "pintura de bundão"), mostra uma pincelada violenta, empastada, trabalhada com a espátula, numa matéria pictural generosa, em que os negros são muito presentes, sem evitar os efeitos cromáticos contrastantes.
The Large Bathers (1900-05)
-Mas o trabalho vai se tornando cada vez mais reflexivo e lento (Cézanne submetia seus modelos à tortura de horas em imobilidade, e dezenas de sessões de pose). Clareia e ilumina sua paleta progresssivamente ("as sombras são azuis", dizia). Nos anos de 1880, percorre, a pé, muitos quilômetros diários no entorno de Aix-en-Provence consagrando-se sobretudo à pintura da montanha de Santa Vitória, enorme rochedo claro, que se destaca na terra vermelha. Com ela atinge o que se poderia chamar de um classicismo do equilíbrio. É com os retratos, com as naturezas-mortas e com a paisagem que esse domínio pictural se instala. Na consciência do pintor esse domínio, no entanto, nunca existiu. Pintar para ele sempre foi doloroso e frustrante. Pouco antes de morrer, em 1906, escreve a seu filho: "Enfim, eu te diria que me torno, como pintor, mais lúcido diante da natureza, mas que em mim, a realização das sensações é sempre muito penosa. Não consigo chegar à intensidade que se desenvolve diante dos meus sentidos, não tenho essa magnífica riqueza de coloração que anima a natureza". "

[Texto de: Jorge Coli é crítico de arte e professor de história da arte do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), da Unicamp.]

29.7.08

Ilha das Flores - Jorge Furtado

Eis aqui um ótimo curta brasileiro, um dos melhores, na minha opinião.
Ilha das Flores
Parte 1

Parte 2


Gênero: Documentário, Experimental
Diretor: Jorge Furtado
Elenco: Ciça Reckziegel
Ano: 1989
Duração: 13 min
Cor: Colorido
Bitola: 35mm
País: Brasil

25.7.08

Henry Cow - Nirvana for Mice

Não há o que falar sobre esta banda, avant-garde, progressivo, experimental, whatever!


link do vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=EXAsNatkM4A

Comunidade de Henry Cow no Orkut.com.br :
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=25285

13.7.08

Devendra Banhart - Smokey Rolls Down Thunder Canyon



Devendra, cantor de folk-rock, nasceu em Huston, Texas no ano de 1981, mas cresceu na Venezuela. Mais tarde voltou aos Estados Unidos, onde começou a ter sucesso na área de São Francisco quando aí ingressou no San Francisco Art Institute. Mudou-se para Nova York em 2002 altura em que gravou o seu primeiro álbum através da sua própria editora Young God Records. Atualmente vive em Los Angeles, e já é considerado como um dos melhores songwriters da actualidade sendo muitas vezes classificado de Naturalista, devido às suas letras de teor naturalista e algo surrealistas. O álbum que aqui partilho é já o quinto da carreira dele, e à semelhança dos anteriores, já está eleito como um dos melhores discos do ano pela maioria das revistas da especialidade por esse mundo fora. Devendra já gravou com Amarante, do Los Hermanos, e é fascinado por Caetano Veloso, até depois de saber disso notei semelhança entre os dois em algumas músicas. Particularmente nunca viciei em Devendra, mas também ainda nunca enjoei.

Site do Devendra Banhart

10.7.08

Os 100 Melhores Pôsteres de Filmes

Mais uma lista de melhores... sempre duvidosa. Desta vez é dos 100 melhores pôsteres de filmes. Tem de todas as épocas, com todos os estilos. Bom foi ver que a maioria dos filmes ali citados eu já assisti, ao menos os mais conhecidos.
Selecionei como imagem do post o belíssimo poster do 'Brilho de uma Mente Sem Lembranças'; que ficou em #86, mas para mim ficou marcado...

Clique aqui! para conferir os demais pôsteres.

9.7.08

Kali - A Senhora do Fogo da Destruição

KALI, A TERRÍVEL FACE DE DEUS

No panteão das divindades tântricas, Kali é mencionada como a primeira das 10 Grandes Forças Cósmicas porque, de alguma forma, é ela que começa o movimento da "Roda do Tempo Universal". A Grande Força Cósmica Kali "devora" no final o próprio tempo (kala). O texto tântrico Nirvanatantra associa Kali com o deus supremo Brahman, representando tanto a existência absoluta como a Consciência manifesta. Este tipo de associação leva os devotos de Kali a uma adoração em um aspecto metafísico (sem nehum atributo) e em um aspecto concreto (com funções e particularidades). Em conformidade com a tradição tântrica espiritual, a Manifestação por inteiro surge da Consciência Infinita e da união beatificada de Shiva com Shakti. A função criativa é performada pelo aspecto de Shakti conhecida como Brahmani, a manutenção ou continuidade da criação é realizada por Shakti Vaishnavi. Tanto o aspecto da criação quanto o da manutenção implicam também na função da "destruição" ou "morte" de qualquer forma de Manifestação, função performada por Rudrani Shakti. Em particular, Brahmani, Vaishnavi e Rudrani Shakti são aspectos femininos dos grandes deuses Hindus da trindade da criação: Brahma, Vishnu e Rudra (ou Shiva). A existência simultânea desses três processos na Manifestação explica a afirmação tântrica que o ato da criação não foi o único e nem pertence somente a um certo momento no passado, e também, nem pertence unicamente a um certo momento no futuro; e sim, eles surgem em todo período de tempo como flashes sucedendo-se tão rapidamente que criam a ilusão de continuidade e realidade. O estado de êxtase divino (samadhi) aparece graças a uma intensa e perseverante prática espiritual, que implica na dissolução da consciência corpórea e mental em uma consciência suprema de Paramashiva (Deus, Pais Sagrado), que transcende a toda dualidade. Kali é descrita no Kalitantra como uma deusa de compleição da cor de uma nuvem escura antes da tempesade. Ela dança sobre o corpo inerte de Shiva, o casal simbolizando os dois aspectos da realidade: Shiva - o estático, aspecto transcendente que pertence à Consciência e Kali, o aspecto imanente da Consciência. Nesta representação iconográfica Shiva é branco porque ele simboliza a Luz Divina sem suporte (prakasha). Ele está inerte como um corpo morto (shava) porque na ausência de movimento e ação, a Consciência é pura, homogênea e compacta. Por outro lado, a dança da Grande e poderosa Kali Cósmica significa, por excelência, o aspecto dinâmico, ativo da Consciência Divina na Manifestação e a cor escura de sua pele indica que no processo da Criação, é Kali que "dissolve" tudo, e assim está associada com a escuridão e o vazio. Em outra perspectiva Kali é a criadora de mundos a partir das cinzas do fogo purificador da Consciência Divina, uma consciência que queimou todas as impurezas, resíduos e imperfeições de formas de manifestação. Portanto a ação de Kali está orientada para a evolução espiritual, algumas vezes induzindo impulsos dramáticos em direção da perfeição espiritual dos seres humanos. Em toda e cada situação Kali aplica um dicernimento espiritual divino. Aqueles que passam por todos os seus testes são herois espirituais (vira) e possuem a graça e benção da Grande Deusa em seu favor. No início, antes do primeiro impulso criativo se manifestar por meio do desejo Divino, a energia Divina (Shakti) está em um estado de potencialidade, perfeitamente unida à Shiva em seu aspecto transcendente. Este estado é designado pelos textos que falam da espiritualidade como sat-chit-ananda (Existência Pura, Consciência Pura, Benção Suprema). É a Suprema Shakti que assume a responsabilidade da Criaçào. Aqui a sua soberania é normalmente mencionada quando a nomeamos Adi-maha-vidya, a primeira dos Grandes Poderes Cósmicos, mas, por favor, não crie uma noção de hierarquia entre os Poderes Cósmicos. Kali é representada algumas vezes sentada em um trono dourado sustentado por cinco corpos ( como o corpo de shiva) , rodeada por árvores feitas de pedras preciosas. Aos seus pés há uma praia de areia dourada banhada pelo Oceano da Imortalidade. Kali é chamada também de Adya-shakti, em sua qualidade de poder primordial criativo. Pelo fato dela estar relacionada com o processo de Criação, ela também é nomeada Maha-maya (O Poder da Ilusão Universal). O fato dela ser representada nua significa a transcendência de todas as limitações ao se identificar com o ilimitado Poder da Consciência Divina. A ação de Kali na Manifestaçào está relacionada com a destruição e a purificaçào das funções do tempo (Kala). este aspecto é simbolizado por uma caveira humana que a Grande Deusa segura em uma de suas mãos. A própria Kali está além do tempo, mas ela usa o tempo para dissolver a Criaçào de volta à Consciência Primordial (Deus). E por isso ela também é chamada Mahakali. Em outra mão, ela oferecerá aos seus devotos, bhukti - a experiência da felicidade e satisfação neste mundo e, mukti - o êxtase divino da Realidade Transcendente. Ela destruirá o seu Ego para que você possa renascer. Um dos mais importantes aspectos de Kali é o da Deusa Durga (abaixo), a conquistadora do demônio Mahishasura. este demônio representa na tradição Hindu, a encarnação de todas as forças das Trevas. Na filosofia Vedanta há o conceito da Encarnação Divina (avatara). Uma avatara vem à Terra para levar a humanidade em direção à uma profunda transformação espiritual. Rama, Krisha, etc. foram considerados avatares do Senhor do Universo (Ishvara, ou Vishnu, o aspecto masculino da Divindade, mas para aqueles que adoram Deus em seu aspecto da Mãe Divina, protetora e poderosa, a Grande Deusa Durga representa a única avatar feminina que destroi o mal em todos os seus aspectos demoníacos e satânicos. Por isso que a Mitologia Hindu nos diz que a Deusa Invencível saiu vitoriosa em sua batalha com os demônios e seu grande soberano Mahishashura, salvando os Deuses do cativeiro e restaurando a ordem na Manifestação. O profundo significado deste mito é que existem energias boas e más nos seres humanos (simbolizadas aqui pelos deuses e respectivamente os demônios) travando uma batalha feroz por supremacia. A Deusa Durga, manifestação da Grande Força Cósmica Kali, confere graça e ajuda divina àqueles que a invocam com intensidade para que suas forças espirituais possam se desenvolver e suprimir as influências negativas mentais. Durga, A Lua Divina, destroi e queima em um fogo terrível da consciência pura, qualquer força maléfica ou resíduo de ignorância. A Sadhana Kali implica no esforço espiritual de purificaçào de todos os centros de força sutil (chakras) e na ascensãoda Energia Divina Kundalini que se encontra dormente na base da coluna espinhal no Chakra Muladhara. A ascensão da Kundalini Shakti representa um dos mais importantes aspectos da Deusa Kali. Este processo está diretamente ligado com a prática da continência sexual, com transfiguração, de acordo com os princípios tântricos.

220 Datas para o Fim do Mundo

220 datas para o fim do mundo. Ou seja, 200 e tantas previsões que o mundo iria acabar falhas, e algumas poucas esperando para acontecer. A mais famoso todo mundo sabe é a de que o mundo acabaria na virada do milênio, o que não aconteceu. Superstição a parte, é interessante ler o que achava os diferentes povos que habitaram a Terra pra saber a sua visão do Apocalipse.

Clique aqui! para ver.

Post Scriptum: o site é em inglês.

Os 100 Maiores Discos da Música Brasileira

E os Novos Baianos levaram essa! Segundo a mesma revista Rolling Stone - dando continuidade à série de posts de melhores discos, etc - o melhor disco brazuca produzido foi Acabou Chorare, dos Novos Baianos.
Falando em baianos, Caetano Gil e cia ltda ficaram com o 2º lugar, com Tropicália ou Panis et Circenses.
Acho bem duvidosa essa lista de melhores, visto a quantidade de estilos diferentes que o Brasil possui e principalmente que em cada um deles tem um gênio. Mas é uma boa lista e vale a pena conferir.
Achei o link com o blog do Omedi, que aliás possuía o download para cada um destes 100 discos. O download da grande maioria não tem mais, mas a lista permanece.

Clique aqui! e confira.

8.7.08

Mission Hill - Episódios para Download

Mission Hill é o meu desenho preferido! Digo isso com toda autoridade de quem faz anos que curte o seriado, que já vi ele inteiro na tv, que já viu ele inteiro na internet, que tem a série toda salva em CD como forma de backup. Enfim, realmente curto demais esse desenho não-infantil.
Teve apenas 13 episódios em sua primeira e única temporada, 13 maravilhosos episódios.
É sobre a vida de Andy - cartunista amador e vendedor de colchões d'água - que vive com seu irmão mais novo Kevin - nerd que quer ir para Yale -;
Somando-se a isso temos Jim Kubrack, melhor amigo de Andy, e o meu preferido dentre os personagens. A vegetariana hippie Posey, e o cachorro bebado Sapatão.
Os episódios giram em torno de bebidas, discussões em família, loucuras e trabalho.
Algo bem cool. Claro, poderia ser melhor, mas não consigo não rir com esse desenho. Passava até bem pouco tempo na AdultSwim da Cartoon, mas não sei se passa ainda.

Download dos episódios (série completa):

1º Episódio
http://www.megaupload.com/pt/?d=2B8X0D97
http://www.sendspace.com/file/m34xl4
2º Episódio
http://www.megaupload.com/pt/?d=B2AM6QRJ
http://www.sendspace.com/file/oqvl0m
3º Episódio
http://www.megaupload.com/pt/?d=FUBP91V9
http://www.sendspace.com/file/cl70n1
4º Episódio
http://www.megaupload.com/pt/?d=7VDBLZRH
http://www.sendspace.com/file/2vhvm2
5º Episódio
http://www.megaupload.com/pt/?d=QT0BCNWP
http://www.sendspace.com/file/2ezxzs
6º Episódio
http://www.megaupload.com/pt/?d=NY8VR3C1
http://www.sendspace.com/file/66n0iz
7º Episódio
http://www.megaupload.com/pt/?d=R6QDTFHT
http://www.sendspace.com/file/e6d25n
8º Episódio
http://www.megaupload.com/pt/?d=HUSCHYTW
http://www.sendspace.com/file/23t6f4
9º Episódio
http://www.megaupload.com/pt/?d=TPWKY7F6
http://www.sendspace.com/file/vzc37m
10º Episódio
http://www.megaupload.com/pt/?d=4UN6MQDK
http://www.sendspace.com/file/0kdvv9
11º Episódio
http://www.megaupload.com/pt/?d=OVDV1HUL
http://www.sendspace.com/file/0pibfl
12º Episódio
http://www.megaupload.com/pt/?d=188V82NX
http://www.sendspace.com/file/7qx1em
13º Episódio
http://www.megaupload.com/pt/?d=FPPOB94Q
http://www.sendspace.com/file/sr6718



Post Scriptum: links tirados do IsLifeCorp; e cadê meu backup do Mission Hill???? aaaAAA

Memória Cine Br

Eu acho que o banner acima está bem auto-explicativo. É a Memória da Censura no Cinema Brasileiro, obviamente durante a ditadura 1964 a 1988. Muito bom para pesquisar os antigos arquivos da censura brazuca, onde pode-se pesquisar os processos dado o cineasta.
Pra quem gosta do cinema nacional - Cinema Novo, Marginal, etc - esse site é interessante demais!
Um dos nomes certamente mais procurados por lá, é o de Glauber Rocha, e quem diria que o mesmo tem mais processos do que eu mesmo imaginava.
Acervo de primeira qualidade para pesquisas. Segue a dica.

Clique aqui! para conhecer melhor o Projeto Memória Cine Br.

7.7.08

O que que é isso? - Websódios

'O Que Que É Isso?' é quase que um seriado feito para a internet sobre um escritório chamado Zen %, com seus funcionários loucos.
Feito no Brasil e para brazucas internautas. Ainda está no terceiro websódio, mas a qualidade é muito boa, o roteiro também e todos os atores estão de parabéns pela iniciativa da Locaweb.
A sinopse, como o próprio site diz, é bem cômico:
"Um chefe egocêntrico, um funcionário de TI tímido, uma funcionária gostosa, um vendedor discípulo de Bob Marley, uma administradora estilo governanta, um adorador de crachá, um cabeça de vento e uma magrela apaixonada. Todos trabalhando juntos em uma importadora de produtos de beleza chamada Zen %. Depois de ver essa bagunça, você se pergunta, o que que é isso?"

Clique aqui! para conferir todos os websódios.

6.7.08

Rolling Stones - Os 500 Melhores Discos de Todos os Tempos

Depois da lista das 500 melhores músicas de todos os tempos, vem os 500 melhores discos de todos os tempos! Eleitos novamente pela revista Rolling Stone.
Tão polêmica quanto, esta lista é outro exemplo de como garimpar ótimas bandas e músicos.
Nesta daqui quem domina predominantemente são os Beatles, com todos os méritos. Mas me lembro da eleição de 100 melhores discos pela revista Playboy em que os Beatles ficaram atrás dos Stones.
Ou seja, tudo é muito discutível. Os 10+ foram:

1. Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, The Beatles
2. Pet Sounds, The Beach Boys
3. Revolver, The Beatles
4. Highway 61 Revisited, Bob Dylan
5. Rubber Soul, The Beatles
6. What's Going On, Marvin Gaye
7. Exile on Main Street, The Rolling Stones
8. London Calling, The Clash
9. Blonde on Blonde, Bob Dylan
10. The Beatles ("The White Album"), The Beatles

O que mais distoa na lista é o The Clash, que é de punk rock, mas acredite que é de primeiríssima qualidade o disco London Calling.

A lista completa você vê aqui!

Rolling Stone - As 500 Melhores Músicas de Todos os Tempos

Mais uma das polêmicas eleições de 'melhores de todos os tempos' feita pela revista Rolling Stone. É claro que gosto é gosto e não se discute, mas eu particularmente gosto destas listas porque pode-se garimpar muita coisa boa.
Entre os 10+ estão:

1. Like a Rolling Stone, Bob Dylan
2. Satisfaction, The Rolling Stones
3. Imagine, John Lennon
4. What's Going On, Marvin Gaye
5. Respect, Aretha Franklin
6. Good Vibrations, The Beach Boys
7. Johnny B. Goode, Chuck Berry
8. Hey Jude, The Beatles
9. Smells Like Teen Spirit, Nirvana
10. What'd I Say, Ray Charles

Apesar de não concordar totalmente com a lista, todos os que estão entre os 10 melhores são ótimos músicos, não tem do que se discutir. Desde Bob Dylan, o poeta; até Ray Charles, o cego pianista. Se for pensar cada item dessas 500 melhores músicas pode-se achar realmente muuuita coisa boa, por isso posto aqui no nosso Barco.

A lista completa está aqui!

Noel Rosa Pela Primeira Vez 14 Vol. - Download

O maior sambista desse Brasil varonil tem toda a sua obra gravada reunida nestes 14 Volumes da Coleção Noel Rosa Pela Primeira Vez.
Pra quem não sabe quem foi Noel Rosa, procure se informar, mas certamente já ouviu alguns dos sambinhas feitos por esse gênio, como 'Com que Roupa?'; 'Fita Amarela'; 'Gago Apaixonado', etc.
Olha, sinceramente, Noel Rosa foi um dos maiores gênios deste Brasil, e hoje depois de 70 anos da morte poucos lembram-se dele.

Um fato curioso é que morreu aos 26 anos, mesmo assim deixou mais de 200 música gravadas.

Clique em cima do disco para fazer o download. Preferível que clique para abrir em outra página.

Noel Rosa - Pela Primeira Vez - Cd 1 [2000]
Noel Rosa - Pela Primeira Vez - Cd 2 [2000]
Noel Rosa - Pela Primeira Vez - Cd 3 [2000]
Noel Rosa - Pela Primeira Vez - Cd 4 [2000]
Noel Rosa - Pela Primeira Vez - Cd 5 [2000]
Noel Rosa - Pela Primeira Vez - Cd 6 [2000]
Noel Rosa - Pela Primeira Vez - Cd 7 [2000]
Noel Rosa - Pela Primeira Vez - Cd 8 [2000]
Noel Rosa - Pela Primeira Vez - Cd 9 [2000]
Noel Rosa - Pela Primeira Vez - Cd 10 [2000]
Noel Rosa - Pela Primeira Vez - Cd 11 [2000]
Noel Rosa - Pela Primeira Vez - Cd 12 [2000]
Noel Rosa - Pela Primeira Vez - Cd 13 [2000]
Noel Rosa - Pela Primeira Vez - Cd 14 [2000]

A lista das músicas de cada disco é encontrada nos comentários, Obrigado.

3.7.08

Woodstock - O Filme - Download

Woodstock foi o mais importante festival de música dos anos 60. Fez fama, conquistou o mundo com os hippies loucos de NY. Foi lindo e comovente.
Os shows em si são apenas alegorias de luxo a parte, só o movimento pelo que foi, já merecia destaque. Um oceano de pessoas curtindo a vida, a paz, o amor, a tranqüilidade.
O filme feito sobre o festival correu o mundo, e ganhou fama com a interpretação de artistas como The Who, Joe Cocker, Janis Joplin e Jimi Hendrix.

Vale muuuuuuito a pena baixar esse filme todo. Eu tenho esse e tenho mais os 'Diários de Woodstock' que mostram as músicas por outros ângulos.

Coisa linda de se ver.

Clique aqui!

2.7.08

Robert Johson - Legendary Blues Singer


DOWNLOAD do disco AQUI!


"ROBERT JOHNSON
Nascimento: 8 de maio de 1911 em Hazelhurst, MISSISSIPI.
Morte: 16 de agosto de 1938 em Greenwood, MISSISSIPI.

Robert Johnson é uma das mais celebradas figuras na história do Blues. Não considerando o fato de que ele morreu quando tinha apenas 27 anos, o seu impacto na cultura do Blues e na própria mitologia do Blues, tão bem quanto a sua influência no desenvolvimento no estilo da guitarra do Blues, foi no mínimo substancial. Depois de mais de cinqüenta anos da sua morte Johnson ainda tem a força e o magnetismo para comandar o último renascimento do Blues! Em 1990, a Columbia Records lançou a série Roots n' Blues Series com as gravações completas de Robert Johnson, uma caixa com dois CD's que vinha acompanhada de um livreto com histórias do Blues, letras e fotos raras. Esperava-se vender aproximadamente 20.000 copias. Inacreditavelmente vendeu-se aproximadamente 500.000 cópias, ganhando um disco de ouro em 1990. Também conquistou um Grammy Award, além de gerar uma nova fascinação com a música de Johnson e a sua contribuição para a guitarra de Blues, acelerando o lançamento diversos outros clássicos de Blues por dezenas de outras gravadoras.

Se Robert Johnson nunca tivesse nascido, o Blues poderia ter sido a base para inventá-lo. A discografia de Johnson se resume a apenas 29 músicas; isto é infinitamente pouco quando o comparamos com gigantes do Blues como Muddy Waters, John Lee Hooker, Lightnin' Hopkins e muitos outros. Independente disto muitos estudiosos do Blues e críticos de música concordam que existe mais do que bastantes evidências musicais disponíveis para proclamar Johnson como um gênio musical, visto que também as suas letras foram analisadas com mais abrangência que as de outros grandes compositores do Blues.

De acordo com a lenda, Johnson obteve a sua habilidade na guitarra vendendo a sua alma ao demônio. (O próprio Johnson escreveu músicas sobre o demônio e explorou em suas músicas a luta do bem contra o mal, fortificando mais ainda a lenda que além de Ter resistido a sua morte, aumenta a cada ano que passa. Não considerando esta explanação Faustiana, pouco sabemos como Johnson conquistou esta extraordinária perícia tanto como letrista ou guitarrista em tão pouco tempo!

Ele certamente possuía as ferramentas corretas para forjar um usual estilo na guitarra de blues. Uma olhada cuidadosa na foto que aparece na capa da caixa que acompanha os seus CD`s revelam que o guitarrista tinha mãos extraordinariamente grandes. Alguns dos seus movimentos de acordes e seleção de notas que encantam as suas músicas são praticamente impossível de alguém de mão normais alcançar. Bom, esta particularidade não explica de onde vinha a sua inspiração.

Possivelmente isto pode ter algum vestígio indireto, e talvez possamos deduzir algo. O fato de Johnson uso de notas graves provavelmente é oriundo do fato de ele Ter escutado toda a primeira geração de pianistas de Boogie-Woogie. Ele certamente deve Ter aprendido sobre tonalidade e estrutura ouvindo Lonnie Johnson. E gigantes do Delta como Charley Patton, Willie Brown e Son House que evidentemente o aproximou da guitarra slide. Com todas as viagem e perambulações que Jonson realizou em sua curta vida, ele certamente captou idéias e ritmos melódicos de inúmeros bluesman que ele encontrava na estrada. Ainda o que fez toda esta influência transparecer foi a sua ardente paixão pelo Blues e como isto estava profundamente enraizado nele. Resumindo, são estas as coisas que faziam a sua guitarra ser verdadeiramente especial.

Alguns poucos historiadores acreditam que a influência da guitarra de de Johnson foi um pouco exagerada. Porém seu estilo influenciou e continua influenciando o Blues moderno e o Rock'n Roll, além de nomes como: Muddy Waters, Elmore James, Johnny Shines, John Hammond, Eric Clapton e Keith Richards, apenas para citar alguns. B.B. King e T-Bone Walker, por exemplo, tem ao longo da história do Blues uma grande influência, no entanto Johnson permanece como uma fonte vital de inspiração para eles, que como sabemos elevaram o nível do Blues ao patamar mais espetacular possível. Poucos outros guitarristas são considerados tanto os dois citados anteriormente. Também podemos citar sem nenhuma dúvida que praticamente ninguém foi capaz de se igualar a Johnson e a sua não convencional talento na guitarra, exceto talvez Jimi Hendrix.

Johnson nasceu de um casamento ilegítimo em 1911, entre Julia Dodds e Noah Johnson. Quando ele tinha 4 anos, a sua mãe o enviou para o seu marido Charles Dodds, que estava residindo em Menphis e tinha um novo nome, Charles Spencer. Quando jovem, Johnson era conhecido como Robert Spencer e Robert Dodds, porém quando ele conheceu a real identidade de seu pai, ele assumiu o nome Johnson.

Antes dele começar a aprender a tocar guitarra, que era praticamente observar o seu irmão mais velho Charles tocar ele aprendeu também a tocar harmônica. O seu aprendizado também incluía observar Son House, Charley Patton e Willie Brown tocar guitarra em festas e picnics no Delta. Pouco é sabido sobre a vida particular de Robert Johnson além de que em 1930 ele se casou e teve a sua esposa morta durante o parto e que a partir disto ele se decidiu a se tornar um bluesman de verdade. Ele se House novamente em 1931, porém passa a maior parte do tempo perambulando no Delta. Em 1933 Johnson se encontra novamente com Son House e Willie Brown. E realmente se surpreenderam quando ouviram Johnson tocar guitarra!

Em um espaço de tempo surpreendentemente curto Johnson se tornou um mestre da guitarra de Blues. Daí vem a lenda que que ele tinha feito um pacto com o demônio. A sua reputação de guitarrista de Blues ia se espalhando por todo o delta e ele continuava a trabalhar como um bluesman itinerante, viajando para Menphis, Chicago, Detroit e Nova York. Embora em grande parte das suas viagens ele tocava sozinho, algumas vezes se encontrava com David "Honeyboy" Edwards e Robert Jr. Lockwood na estrada e de vez enquanto tocava com Johnny Shines.

Somente duas seções de gravação aconteceram dois anos antes da sua morte. A primeira seção ocorreu em Novembro de 1936 em um quarto de hotel em Santo Antônio, Texas. Durante os 3 dias de gravação ele gravou 16 faixas para a American Record Company; incluindo os clássicos conhecidos "I believe I'll dust my broom", "Sweet home Chicago", "Terraplane Blues", "Cross road Blues", "Come on in my kitchen" e "Walkin Blues. A Segunda seção de gravação foi realizada em Junho de 1937 em um depósito em Dallas e mais alguns clássicos foram gravados como: "Traveling riverside Blues", "Love in vain", "Hell hound on my trail", e "Me and the devil Blues". Depois disto Johnson continuou a perambular pelo Delta parando em Grewwood, Mississipi, onde foi envenenado com estriquinina misturada com Whiskey depois de flertar com uma mulher que era esposa do dono de um joke joint local. 3 dias depois ele morreu em intensa agonia sem nenhum médico ter lhe socorrido."

1.7.08

Planetário de Brasília será Privatizado...

É triste, mas é apenas mais um dos casos de negligência por parte do governo. O Planetário de Brasília será privatizado! Não sou totalmente contra privatizações.. mas o modo como tudo foi tratado é revoltante. O Planetário já está desativado por falta de orçamento prévio.

Olha, eu como amante da astronomia não sei nem o que comentar, deixo a responsabilidade na oratória de Marcelo Domingues, que enviou tal notícia através do grupo 'aprendendo astronomia'.

"Tal disparate se dá porque o Ministério da ciência e tecnologia, depois
de mais de meia década aguardando a contrapartida do governo na restauração do
equipamento, está prestes a pedir a restituição do dinheiro investido no
planetário. O GDF deveria ter realizado a obra civil de restauração do prédio,
mas esta nunca foi iniciada.

Normalmente não gosto de dar nomes aos bois por parecer que defendo um
e falo mal de outro, mas às vezes é necessário. Durante o governo Cristovão
Buarque, o Planetário, que estava parado durante toda a gestão Joaquim Roriz
foi colocado para funcionar "na marra" e operou durante cerca de 3 anos. Nesse
meio tempo MILHARES de crianças, jovens e adultos, visitaram o local. Dizem que
quando o mesmo parou de funcionar (novamente na gestão Roriz) existia uma fila
de cerca de 3 meses para visitação de escolas públicas ao local.

Hoje vemos o absoluto descaso com a educação nesse país. Creio que
Brasília deva ser uma das poucas capitais do mundo civilizado a não possuir um
planetário. A DESCULPA do nosso governo é que não existe "verba" para a
realização da obra e para isso estão procurando "parcerias" para reativar o
planetário. O mais interessante é que tal desculpa sai da boca de um tal e
Izalci, que se elegeu às custas de um dito "programa educacional"
. A questão é:
Que falta de verba é essa? Pois o mesmo governo que não tem dinheiro para
realizar a obra gastou 2 milhões de reais contratando o arquiteto Oscar
Niemeyer para construir uma nova torre de tv que será "alugada" às TVs digitais
no DF. Para a construção da torre, que não é de interesse público, serão gastos
outros 30 MILHÕES de reais, dinheiro este que deveria ser gasto pela iniciativa
privada que se utilizará da torre mas será sugado de nossos bolsos."


Sim, se tem dois políticos que não tenho o que falar contra é o Gabeira e o Cristóvão Buarque. Partidos a parte, claro. Meu partido é o coração partido, como diria Cazuza.

Para mais informações, ver o vídeo da reportagem pela Globo, CLIQUE AQUI!

30.6.08

O Teatro de Água



O projeto arquitetônico "Teatro del Agua", desenvolvido por Charlie Paton.
Resumindo consideravelmente a matéria, o Teatro del Agua é um projeto 99% sustentável, de baixo custo e ao mesmo tempo cultural.
O vídeo mostra como funciona o processo de dessalinização da água do mar, e fala um pouco também sobre o "Eden Project".

(O vídeo é em inglês, e sem tradução, pois não achei traduzido no youtube e em nenhum outro site de vídeos. Se alguém achar, por favor, encaminhe-nos!)

Eu assisti a essa matéria no People+arts, então se alguém quiser ficar ligado, provavelmente haverá reprise.

Participai!

O Blog do Barco sob embriaguês, agora têm Comunidade no Orkut.com, participe e fique à vontade para discutir sobre o que for pertinente à proposta do blog, ou seja, Arte!


Você que curte o nosso blog, também pode adicionar aos seus Feeds para que seus amigos também nos visitem através do seu perfil!
Adicione o Blog aos favoritos do seu navegador, e viaje conosco diariamente!
Diariamente, claro! Agora temos posts diários!

Abraços à todos os nossos frequentadores! Sejam sempre bem vindos!

Liberdade, igualdade e fraternidade.

29.6.08

Comments Allowed!

O que esse maluco tem a ver com o blog? E com o título do post?
Oras meus caros navegantes, também não sei. Hahahahahahha

Mas o que importa é que a partir de agora, os comentários foram liberados aqui no Barco Bêbado! Até segunda ordem! Conforme pedidos que vieram de e-mails que recebo.

Aproveitem.

Astrofotografias - José Carlos Diniz

Há muuuito tempo eu comentei aqui que iria falar sobre Astrofografias, e até citei José Carlos Diniz. Conheço o Diniz de cumprimentar, no ENAST que aconteceu ano passado no Rio de Janeiro. Ele estava ministrando as palestras na área ATM (Amateur Telescope Making), e eu assistindo :D
Mas o que eu queria dizer é que ele é um dos melhores astrofotógrafos nacionais. Com seu LX200, da Meade, ele é um gênio nessa arte. Bom, vou parar de elogiar porque senão fica arrogante. Vejam as fotos e contemplem.

Clique aqui! pra ver as demais fotos do Diniz; e aqui! para acessar o site dele.

28.6.08

"Desista da Arte/Salve os Famintos" - Tony Lowes

Este blog apesar de não parecer, é essencialmente sobre ARTE. O texto a seguir diz o contrário: "Desista da arte". Segundo Tony Lowes o homem deveria preocupar-se em salvar os famintos - que não são poucos - em vez de dar tanta atenção à arte.
Hoje, com esta arte pós-moderna, plástica, suja e morta; eu provavelmente concordaria com ele... mas o homem não pode desistir da arte, ela é a essência do que ele é feito, se há alguma alma humana, esta se chama 'Arte'.
O que deve-se abolir é sim a especulação artística, assim como os falsos artistas. Para cada arte há um dom, e apenas os verdadeiros o percebem.
Não sou socialista mas vejo num plano econômico mudanças extremas no mundo. A desigualdade social é gigantesca, e o capitalismo é apenas a libertação dos demônios da ambição.
Leiam o texto, e tirem suas conclusões.

Ahhh, e o quadro é de Van Gogh.. o mesmo que ajudou os pobres enquanto estava na Igreja de seu pai, que depois percebeu que o melhor meio de ajudar a humanidade seria pintando.

---------------------------------------------------------

"Desista da Arte/Salve os Famintos"

Ver e criar uma imagem são a mesma atividade. Aqueles que criam a arte também estão criando os famintos. Nosso mundo é uma ilusão coletiva.
É uma grande ironia que o mito do artista celebre o sofrimento, enquanto são aqueles que nunca ouviram falar de arte, aqueles sofredores famintos na seca e com doenças endêmicas, que são os verdadeiros pobres e infelizes do nosso mundo. E nessa perversão do que foi um dia uma busca religiosa, os artistas de hoje negam ser mais do que trabalhadores, negam a arte em si, e então se mobilizam para apagar para o homem a luz que existe dentro dele.
A arte é agora definida pela elite autoperpetuante para ser comercializada como uma mercadoria internacional, um investimento seguro para os ricos que têm tudo. Mas chamar um homem de artista é negar a outro um dom igual de visão; e negar a todos os homens a igualdade é reforçar a injustiça, a repressão e a fome.
Tudo o que é aprendido é alienígena. Nossa história é construida a partir da herança de homens que aprenderam somente a substituir um conceito por outro. Nós lutamos para agarrar o que não sabemos, quando nossos problemas não serão resolvidos por novas informações, mas pelo entendimento do que o homem já sabe. É hora de reexaminar a natureza do pensamento,
Ficções ocupam nossa mente e a arte tornou-se um produto, porque acreditamos que nós e o nosso mundo não somos suscetíveis a mudanças fundamentais. Então, escapamos para a arte. É a nossa habilidade de transformar esse mundo, de controlar nossa consciência, que está secando na videira.
Precisamos controlar nossas próprias mentes, comportamo-nos como se a revolução já tivesse acontecido. Píntar todos os quadros de preto e celebrar a arte morta. Estamos vivendo num baile de máscaras: o que pensamos ser a nossa identidade é um jogo de noções recebidas pelo sistema educacional, preconcepções que nos prendem à história. A crença em nossa própria identidade gera tristeza sem fim: nosso isolamento, nossa alienação e nossa crença de que a vida de outro homem é mais interessante que a nossa.
É somente através da valorização igualitária de todo o mundo que qualquer um de nós encontrará a liberação. Um fim para a história é nossa exigência de direito. Continuar a produzir arte é ficarmos viciados em nossa própria repressão. A recusa da criação é a única alternativa para aqueles que querem mudar o mundo. Desista da arte. Salve os famintos.

26.6.08

Steve Bloom - fotógrafo


Steve Bloom é um fotógrafo nascido na África do Sul, mas mudou-se para a Inglaterra. Lá aprimorou sua arte e se especializou na fotografia de paisagem natural, principalmente.
Ele possui um trabalho muito interessante de locais como Índia e África; e suas fotografias são muito evocativas.

Para conferir o trabalho, clique aqui!

Um dia, um artista - Ricci Arte

O Ricci-Arte é um excelente site sobre a arte chamada Pintura. Possui os mais diversos artistas de diferentes escolas de pintura organizado conforme a data ou o nome do artista.
São muuitos quadros de muitos artistas.
Todo dia eles recomendam um artista diferente, e assim se entrar todos os dias sempre terá algo para ver lá.
Achei o site na sorte, procurando sobre Van Gogh... agora compartilho com vocês dessa maravilhosa arte chamada Pintura.

Clique aqui!

25.6.08

Blind Boy Fuller & Sonny Terry - Harmonic Blues



Estava eu, ouvindo um blues no musicovery.com(um site muito interessante e ótimo pra quem não quer ficar escolhendo músicas, tem um bom gosto musical e fundamentalmente tem uma boa internet), e descobri esse tal de Blind Boy Fuller, tocando sua harmônica e bela gaita com Sonny Terry(violão). Sinceramente, já fazia tempo que eu não ouvia um blues desse naipe. Downloadai!

24.6.08

Trees - The Garden of Jane Delawney 1970 - Download

Admito que a primeira vez que fiz o download deste álbum foi apenas porque achei interessante a capa. E acertei, porque a capa é muito boa, mas o disco é melhor ainda. Com um vocal feminino suave com instrumentos bem tocados num estilo de Rock Psicodélico sixtie tem um ótimo ritmo.
Re-upei este disco por pedidos de Nícolas, parceiro do blog Rock Polar, porque ele não tinha mais e precisava porque estavam pedindo. Sim, pretendo voltar a ajudar no Rock Polar, então re-upei, e posto aqui no Barco também.
Espero que gostem, desculpas pela falta de postagens e vamos ao catete (batente?!) !

Clique aqui! para fazer o download

SENHA: http://obarcobebado.blogspot.com
(copia e cola o link do blog, pois é a senha.)

Voltamos! Após meses...

Após meses em alto-mar, sofrendo com tormentas e devaneios... o nosso Barco Bêbado retorna ao rumo do desconhecido!

Voltaremos com as postagens, mas chega do cotidiano, novidades estão por vir!

O por quê dessa parada brusca com o blog? Problemas pessoas em sua maioria, mas agora retorno com os projetos de sempre. Pretendo escrever mais neste blog também - afinal sou escritor, apenas não escrevo para o blog não tornar-se cansativo, mas mudarei muita coisa por aqui.

Em breve mais notícias vindas diretamente de garrafas jogadas em alto-mar. Por ora digo que se é preciso fazer vidente (como já disse um garoto por aí); é preciso criar e amar.

Criarei portanto. O amor anda a espreitar-me, adormece com os olhos abertos, e me domina com facilidade. Amor é fogo. Poeta é ladrão de fogo.


bocanegra, até mais em bombordo.

"...o samba, a prontidão e outras bossas.. são nossas coisas, são coisas nossas.." rosa, noel.

5.5.08

Desculpem-nos!

O amor, a vida pessoal, a falta de tempo, o tédio irrecomendável e a preguiça tomaram conta do capitão e dos marinheiros! Pedimo-lhes que nos desculpem, tripulantes ilustres e visitantes de toooooooodos as províncias. Em breve tudo será novo, belo e colorido!
Não é mais uma promessa, é uma dívida que temos convosco! Aproveitem nossa implacável ausência para procurarem em seus baús se não deixaram nada de interessante para trás!

14.4.08

La Dolce Vita - Federico Fellini - Download

Filme do cineasta e escritor Federico Fellini. Ganhador da Palma de Ouro de Cannes, o principal festival de cinema do mundo. Filme de 1960 com Marcello Mastroianni que interpreta Marcello Rubini, um jornalista que vive de fofocas e boatos da sociedade de Roma, mesmo que insatisfeito com sua carreira e absorvido por um turbilhão de acontecimentos. No seu caminho, cruzam mulheres belíssimas, como a superestrela Sylvia (Anita Ekberg) e a misteriosa Maddalena (Anouk Aimee).
Não preciso dizer mais nada, um excelente filme.

Download:
Parte 1 - Parte 2 - Parte 3 - Parte 4 - Parte 5 - Parte 6

Post Scriptum: já vem legendado, com o idioma original de italiano e inglês. E viva o Cinema Novo!

10.4.08

Misto-Quente - Charles Bukowski - Download Ebook

O que pode ser pior do que crescer nos Estados Unidos da recessão pós-1929? Ser pobre, imigrante, ter muitas espinhas, um pai autoritário beirando à psicopatia, uma mãe passiva e ignorante, nenhuma namorada e, pela frente, apenas a perspectiva de servir de mão-de-obra barata em um mundo cada vez menos propício às pessoas sensíveis e problemáticas. Esta é a história de Henry Chinaski, o protagonista deste romance que é sem dúvida uma das obras mais comoventes e mais lidas de Charles Bukowski (1920-1994). Verdadeiro romance de formação com toques autobiográficos, Misto-quente (publicado originalmente em 1982) cativa o leitor pela sinceridade e aparente simplicidade com que a história é contada. Estão presentes a ânsia pela dignidade, a busca vã pela verdade e pela liberdade, trabalhadas de tal forma que fazem deste livro um dos melhores romances norte-americanos da segunda metade do século 20. Apesar de ser o quarto romance dos seis que o autor escreveu e de ter sido lançado quando ele já contava mais de sessenta anos, Misto-quente ilumina toda a obra de Bukowski. Pode-se dizer: quem não leu Misto-quente, não leu Bukowski.

Download aqui! ou na capa do livro pela L&PM.

Via: sabotagem.revolt.org

Curta-Metragem: Glauber Rocha - Di Cavalcanti 1977

Este é um curta do melhor cineasta brasileiro - Glauber Rocha. Com ele, Glauber conseguiu o prêmio especial do Júri do festival de Cannes; e conseguiu também que fosse proibida a exibição por conta do pedido da filha de Di Cavalcanti. O curta mostra de uma forma não-linear e descontraída o velório e o enterro de Di Cavalcanti, assim como a repercussão disso, e alguns fatos do amigo pintor. Um exemplo de curta-metragem.

Assista aqui! e mais informações aqui!

Curta-Metragem: Orson Welles - The Hearts of Age 1934

The Hearts of Age é um curta-metragem de 1934 feito pelo cineasta Orson Welles. Para quem não conhece, Welles fez o mais importante filme de todos os tempos - Cidadão Kane. Ganhou prestígio internacional e é até hoje considerado um dos melhores diretores de sempre. O curta-metragem tem profundas características surrealistas.

Para conferir clique aqui! ou nesta imagem do filme.