José Pacheco é apenas um dos felizes casos em que ideias que tive por devaneio foram descobertas serem de outros, e que já estão inclusive a usando. Como é esse caso.
Durante meus anos de colégio, sempre critiquei o modelo educacional. Não só a escola pública, que sofre pela falta de verba, professores, etc. Mas também da escola privada.
O modelo, em si, está errado. E o e o educador português Pacheco explica muito bem o porquê. Ele deu uma entrevista ao portal UOL Educação, em que fala da sua Escola da Ponte.
Escola idealizada por ele com os preceitos adequados à educação: interesse, sem série, sem aula programada, sem prova. Admito que se fosse eu o educador, talvez fosse ainda mais além, mas o que ele está fazendo é digno de parabéns.
Explico o porquê. Numa sala de 30 alunos, ninguém está nem aí para o que o professor está dizendo. Sem interação entre eles, sem o direito de escolha do assunto de estudo, assim como a forma. O professor é um guia, não mais um ditador.
Uma luta que deve extender-se. Hoje as escolas estão entre duas vertentes. A minoria que sai da escola bitolados, egoístas e mauricinhos. A maioria que sai sem aprender nada, marginalizado e corrompido pelo local onde deveria aprender conhecimento.
A rigidez sempre tende a ser maléfica. Parabéns ao sr. Pacheco.
E POR FAVOR, LEIAM ESTA ENTREVISTA!
Clique aqui! e preste atenção nas palavras do educador. Quem sabe não é você o primeiro a implantar isso no Brasil?
Dica de Leonardo Bonfim, co-diretor do filme 'Nas Paredes da Pedra Encantada', sobre o disco Paebiru.