8.10.09

Tecnologia OLED, e sua possível sucessora COLED



Mal os televisores com OLED (recentemente a Samsung começou uma campanha nacional para sua nova tv assim) saíram, e alguns já apontam seus sucessores. Você ainda não tem nem LCD? Pois é, nem eu e to tranquilo assim. Mas por curiosidade, conheçamos as tecnologias e suas possíveis utilidades.

"Um OLED é um dispositivo composto por filmes de moléculas que emitem luz ao receberem carga elétrica. Essas moléculas podem ser diretamente aplicadas sobre a superfície da tela através de um método de impressão complementado com filamentos metálicos que conduzem os impulsos elétricos. Grosso modo, é uma tela com luz própria.

Essa estrutura – além de consumir menos energia – gera imagens com mais brilho e nitidez em equipamentos eletrônicos. Por ter luz própria, uma tela OLED não precisa de luz de fundo ou lateral (backlight ou sidelight), ocupando assim menos espaço. Logo, a tecnologia já é alvo de desenvolvedores de notebooks, netbooks e computadores de mão.

Sabia que a tecnologia OLED ja possui um sucessor?

Embora esta tecnologia OLED demore ainda para substituir os televisores de plasma e LCD um grupo de companhias e institutos de pesquisas anunciou recentemente que obteve resultados impressionantes em suas pesquisas para encontrar substitutos para lâmpadas incandescentes e fluorescentes.

O resultado dos estudos é a tecnologia Cavity Organic Lightemitting Diode (COLED), ou simplesmente diodo orgânico emissor de luz com cavidade. A descoberta possui uma potência muito maior que os atuais leds e até mesmo os melhores OLEDs já produzidos.

Segundo os criadores da tecnologia, os testes realizados mostraram que o COLED é capaz de emitir uma intensidade de luz cinco vezes aquela produzida pelo OLED, possuindo um rendimento duas vezes maior quando comparada com lâmpadas comuns.

"mas qual é a diferença entre essas tecnologias?"

A tecnologia COLED parte dos mesmos principios da tecnologia OLED. Só que, com a adição de cavidades óticas, espelhos paralelos e contrapostos que evitam a fuga de luz para outro ponto que não seja a saída do dispositivo. Dessa forma, o rendimento se torna muito maior, e é possível iluminar uma área maior com um gasto de energia menor. A descoberta é fruto da união entre as companhias japonesas Showa Denko K.K. (SDK), que trabalha no setor químico, a Itochu Plastic Ic. (CIPS) e o instituto sem fins lucrativos SRI (Stanford Research Institute).

Com tanta tecnologia assim daqui a pouco vai ser possivel ver videos em jornais e revistas."
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Interessou-se? Vi o post no (pra mim desconhecido) blog TaLokoo.